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Estado de Minas

Defesa de Bernardo pede per�cia cont�bil para provar que ele n�o recebeu propinas


postado em 20/07/2016 09:19 / atualizado em 20/07/2016 09:31

Ex-ministro Paulo Bernardo(foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil )
Ex-ministro Paulo Bernardo (foto: Marcelo Camargo/Ag�ncia Brasil )
S�o Paulo - A defesa do ex-ministro Paulo Bernardo (Planejamento/Governo Lula) entregou peti��o � Pol�cia Federal em S�o Paulo em que solicita a realiza��o de uma per�cia cont�bil alcan�ando inclusive suas pr�prias contas banc�rias. "A per�cia vai provar que o ministro Paulo Bernardo n�o recebeu propinas", declarou a advogada Ver�nica Abdalla Sterman, que integra o n�cleo de defesa do ex-ministro.

Alvo da Opera��o Custo Brasil - desdobramento da Pixuleco II, fase da Lava Jato -, Paulo Bernardo foi preso no dia 23 de junho pela Pol�cia Federal por supostamente ter recebido R$ 7,1 milh�es em propinas do esquema Consist - empresa de software contratada em 2010, durante a gest�o de Paulo Bernardo no Planejamento, para administrar empr�stimos consignados de milh�es de servidores p�blicos.

A Consist teria desviado R$ 100 milh�es por meio da cobran�a de taxas elevadas dos tomadores de consignados. Seis dias depois de sua pris�o, Paulo Bernardo foi solto por ordem do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal.

Nesta ter�a-feira, 19, o ex-ministro fez um depoimento de cerca de quatro horas na PF em S�o Paulo. Ele estava acompanhado de seus advogados Ver�nica Sterman e Rodrigo Mudrovitsch. O ex-ministro respondeu a todas as perguntas da PF.

A defesa nega que Bernardo tenha recebido valores do esquema Consist, via advogado Guilherme Gon�alves, de Curitiba, tamb�m investigado na Custo Brasil.

Ao final da audi�ncia, os advogados protocolaram a peti��o por uma per�cia cont�bil. "O dr. Paulo Bernardo nega categoricamente o recebimento de R$ 7 milh�es em propinas. Por isso, a per�cia cont�bil � muito importante. Pedimos uma per�cia inclusive nas contas correntes dele (Paulo Bernardo) e para que se comprove a origem dos recursos, onde (o dinheiro) foi parar, a destina��o dada aos recursos recebidos (pelo advogado Guilherme Gon�alves) a t�tulo de honor�rios."

Ver�nica Sterman disse que Paulo Bernardo n�o pode afirmar que o advogado Guilherme Gon�alves usou seu nome para "explorar prest�gio". "Mas o ministro pode afirmar que n�o sabia desse contrato entre a Consist e o escrit�rio Guilherme Gon�alves. N�o tinha conhecimento. Quanto a repasses a negativa � categ�rica."

"A per�cia � muito importante e decisiva porque n�o v�o encontrar dinheiro nas contas dele (Paulo Bernardo)", afirma a advogada. "A per�cia � a prova documental a ser realizada para aferir qual a destina��o desse recurso. A per�cia tem que ser feita. Ela � muito necess�ria. � muito f�cil falar que Paulo Bernardo recebeu R$ 7 milh�es do advogado. A per�cia vai demonstrar que ele (Paulo Bernardo) n�o recebeu um centavo", enfatizou.


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