(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Ex-ministro dos governos Lula e Dilma � preso na Opera��o Lava-Jato

Paulo Bernardo foi preso manh� desta quinta-feira, em Bras�lia. Em Curitiba, no Paran�, a Pol�cia Federal cumpre mandado de busca e apreens�o na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT), casada com Bernardo


postado em 23/06/2016 07:05 / atualizado em 23/06/2016 10:41

A Polícia Federal cumpre mandado de busca e apreensão como parte da Operação Custo Brasil na sede do Partido dos Trabalhadores, na capital paulista (foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)
A Pol�cia Federal cumpre mandado de busca e apreens�o como parte da Opera��o Custo Brasil na sede do Partido dos Trabalhadores, na capital paulista (foto: Rovena Rosa/Ag�ncia Brasil)
Ex-ministro Paulo Bernardo(foto: Monique Renne/CB/D.A Press)
Ex-ministro Paulo Bernardo (foto: Monique Renne/CB/D.A Press)
O ex-ministro do Planejamento e das Comunica��es Paulo Bernardo foi preso na manh� desta quinta-feira em Bras�lia sob acusa��o de envolvimento em crime de corrup��o nas investiga��es da Opera��o Lava-Jato. Um mandado de busca e apreens�o tamb�m est� sendo cumprido na casa da senadora Gleisi Hoffmann (PT), em Curitiba, no Paran�. Na sede nacional do PT, em S�o Paulo, a Pol�cia federal tamb�m faz busca e apreens�o no local.

Bernardo foi ministro dos governos do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva (Planejamento) e da presidente afastada Dilma Rousseff (Comunica��es). Juntamente com a mulher e senadora Gleisi Hoffmann (PT), Bernardo � investigado por recebimento de propina em esquema de corrup��o na Petrobras. A acusa��o faz parte da dela��o do doleiro Alberto Youssef, que afirmou ter recebido determina��o do ex-diretor da estatal Paulo Roberto Costa para entregar R$ 1 milh�o para a campanha de Gleisi Hoffman do Paran�, em 2010.

O ex-ministro, a senadora e o empres�rio Ernesto Kugler Rodrigues, de Curitiba foram denunciados pela Procuradoria-Geral da Rep�blica em maio deste ano. Paulo Bernardo e Gleisi foram denunciados por corrup��o passiva e lavagem de dinheiro.

A Procuradoria sustenta que o ent�o ministro solicitou a quantia em favor da mulher diretamente ao engenheiro Paulo Roberto Costa, na �poca diretor de Abastecimento da Petrobras e um dos articuladores do esquema de corrup��o na estatal indicado pelo PP. Preso em 2014, Costa fez dela��o premiada.

O doleiro Alberto Youssef, que tamb�m fez dela��o, operacionalizou o pagamento. Segundo o procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, o doleiro administrava o caixa de propinas do PP de onde sa�ram os valores em quest�o.

Custo Brasil


A opera��o da manh� desta quinta-feira, desdobramento da Opera��o Lava-Jato, � uma a��o conjunta do Minist�rio P�blico Federal e a Receita Federal do Brasil e foi batizada de Opera��o Custo Brasil. Nesta nova etapa da opera��o, a Pol�cia Federal investiga o pagamento de propina, proveniente de contratos de presta��o de servi�os de inform�tica, na ordem de R$ 100 milh�es, entre os anos de 2010 e 2015, a pessoas ligadas a funcion�rios p�blicos e agentes p�blicos ligados ao Minist�rio do Planejamento.

Est�o sendo cumpridos 11 mandados de pris�o preventiva, 40 mandados de busca e apreens�o e 14 mandados de condu��o coercitiva nos estados de S�o Paulo, Paran�, Rio Grande do Sul, Pernambuco e Distrito Federal, todos expedidos, a pedido da PF, pela 6ª Vara Criminal Federal em S�o Paulo.

H� ind�cios de que o Minist�ro do Planejamento direcionou a contrata��o de uma empresa de presta��o de servi�os de tecnologia e inform�tica para a gest�o do cr�dito consignado na folha de pagamento de funcion�rios p�blicos federais com bancos privados, interessados na concess�o de cr�dito consignado. Segundo apurou-se, 70% dos valores recebidos por essa empresa eram repassados a pessoas ligadas a funcion�rios p�blicos ou agentes p�blicos com influ�ncia no MPOG por meio de outros contratos - fict�cios ou simulados.

O inqu�rito policial foi instaurado em dezembro de 2015, ap�s a decis�o do Supremo Tribunal Federal para que a documenta��o arrecadada na 18ª fase da Opera��o Lava-Jato, conhecida como Pixuleco II, fosse encaminhada para investiga��o em S�o Paulo.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)