(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Marqueteiro de Dilma diz a Moro que mentiu � PF para 'n�o destruir a Presid�ncia'

Jo�o Santana e sua mulher e s�cia M�nica Moura vinham atuando nos �ltimos anos em campanhas petistas


postado em 22/07/2016 09:49 / atualizado em 22/07/2016 10:40

João Santana(foto: STR)
Jo�o Santana (foto: STR)
S�o Paulo - Em seu primeiro depoimento diante do juiz da Lava-Jato, o marqueteiro Jo�o Santana, que atuou nas campanhas eleitorais de Lula (2006) e Dilma Rousseff (2010 e 2014), confessou que mentiu � Pol�cia Federal quando dep�s aos investigadores em fevereiro deste ano, logo ap�s ser preso pela Lava-Jato, para "preservar" a presidente afastada Dilma Rousseff (PT).

Na ocasi�o, o marqueteiro disse que recebeu valores em contas no exterior referentes a campanhas para as quais ele trabalhou em outros pa�ses e negou que o dinheiro tinha rela��o com campanhas no Brasil. Jo�o Santana e sua mulher e s�cia M�nica Moura vinham atuando nos �ltimos anos em campanhas petistas, mas tamb�m em campanhas presidenciais em outros pa�ses, sobretudo na Am�rica Latina.

Nesta quinta-feira, 21, o casal negou sua pr�pria vers�o inicial e admitiu ter recebido o caixa 2 de US$ 4,5 milh�es para quitar uma d�vida da campanha de Dilma de 2010. Jo�o Santana citou tr�s fatores que, segundo ele, pesaram para que mentisse em seu primeiro depoimento � Pol�cia Federal: o psicol�gico (o "susto" da pris�o, ele disse que n�o imaginava que seria preso), o "profissional" (queria manter o sigilo do contrato com o PT) e o "pol�tico".

Em rela��o ao terceiro fator, Santana, que atuava como conselheiro de campanhas e estrat�gias eleitorais da petista, disse que n�o queria "destruir a Presid�ncia", em um momento em que o impeachment de Dilma Rousseff era discutido na C�mara.

"Eu raciocinava comigo, eu que ajudei de certa maneira a elei��o dela n�o seria a pessoa que iria destruir a Presid�ncia, trazer um problema. Nessa �poca j� iniciava o processo de impeachment, mas ainda n�o havia nada aberto, e sabia que isso poderia gerar um grave problema at� para o pr�prio Brasil", afirmou.

A assessoria da presidente afastada Dilma Rousseff foi consultada pela reportagem e informou que n�o iria se posicionar sobre o caso neste momento.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)