
Na ocasi�o, o marqueteiro disse que recebeu valores em contas no exterior referentes a campanhas para as quais ele trabalhou em outros pa�ses e negou que o dinheiro tinha rela��o com campanhas no Brasil. Jo�o Santana e sua mulher e s�cia M�nica Moura vinham atuando nos �ltimos anos em campanhas petistas, mas tamb�m em campanhas presidenciais em outros pa�ses, sobretudo na Am�rica Latina.
Nesta quinta-feira, 21, o casal negou sua pr�pria vers�o inicial e admitiu ter recebido o caixa 2 de US$ 4,5 milh�es para quitar uma d�vida da campanha de Dilma de 2010. Jo�o Santana citou tr�s fatores que, segundo ele, pesaram para que mentisse em seu primeiro depoimento � Pol�cia Federal: o psicol�gico (o "susto" da pris�o, ele disse que n�o imaginava que seria preso), o "profissional" (queria manter o sigilo do contrato com o PT) e o "pol�tico".
Em rela��o ao terceiro fator, Santana, que atuava como conselheiro de campanhas e estrat�gias eleitorais da petista, disse que n�o queria "destruir a Presid�ncia", em um momento em que o impeachment de Dilma Rousseff era discutido na C�mara.
"Eu raciocinava comigo, eu que ajudei de certa maneira a elei��o dela n�o seria a pessoa que iria destruir a Presid�ncia, trazer um problema. Nessa �poca j� iniciava o processo de impeachment, mas ainda n�o havia nada aberto, e sabia que isso poderia gerar um grave problema at� para o pr�prio Brasil", afirmou.
A assessoria da presidente afastada Dilma Rousseff foi consultada pela reportagem e informou que n�o iria se posicionar sobre o caso neste momento.