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Estado de Minas

TSE envia ao STF novos ind�cios de irregularidade na campanha de Dilma em 2014

Os novos detalhes envolvem a empresa DCO Inform�tica, contratada para disparar mensagens para celulares via WhatsApp durante a campanha


postado em 27/07/2016 15:07 / atualizado em 27/07/2016 15:36

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) encontrou novos ind�cios de irregularidades nas contas de uma empresa que prestou servi�o para a campanha de reelei��o da presidente afastada Dilma Rousseff em 2014. O presidente da Corte, ministro Gilmar Mendes, enviou as informa��es para compor a a��o que trata da presta��o de contas da petista no Supremo Tribunal Federal (STF).

Os novos detalhes envolvem a empresa DCO Inform�tica, contratada para disparar mensagens para celulares via WhatsApp durante a campanha. A empresa tem sede na cidade mineira de Uberl�ndia e recebeu R$ 4,8 milh�es pelo servi�o, em quatro repasses feitos ao longo de uma semana em outubro de 2014.

"O estabelecimento n�o possui identifica��o na fachada, aparentemente tamb�m funciona como resid�ncia e n�o tivemos acesso ao interior do mesmo", aponta o relat�rio da Secretaria Municipal de Finan�as de Uberl�ndia feito a pedido de Gilmar. Al�m disso, a empresa possui apenas um servidor, um notebook e tr�s funcion�rios que trabalham sem carteira assinada.

Um dos funcion�rios da DCO relatou que a campanha de Dilma contratou a empresa por R$ 0,06 a R$ 0,16 para cada disparo, e que o pre�o variava de acordo com o porte e solicita��o. Ele tamb�m disse que a empresa desenvolveu o programa para fazer os disparos de mensagens e subcontratou a 2K Comunica��es para fazer os relat�rios das atividades.

Em fevereiro, Gilmar j� havia pedido que �rg�os de controle fiscalizassem a DCO e outras seis empresas por suspeitas de irregularidades. Os ind�cios foram apontados pelo PSDB, que alegou poss�vel ilegalidade na contrata��o e pagamento efetuado �s empresas supostamente sem capacidade operacional para prestar os servi�os � campanha petista.

Inqu�rito


O TSE aprovou em 2014 as contas da campanha de Dilma, mas Gilmar, relator da presta��o feita pela presidente afastada, determinou que as investiga��es sobre supostas irregularidades continuassem. Em outubro do ano passado, a Pol�cia Federal instaurou um inqu�rito sobre o assunto com base numa determina��o do ministro.

Gilmar utiliza informa��es reveladas pelas investiga��es da Opera��o Lava Jato para dizer que a campanha foi supostamente financiada com recursos da Petrobras. Por ser uma empresa de capital misto (recursos p�blicos e privados) a petroleira � vedada de financiar campanhas eleitorais.

O inqu�rito da PF, no entanto, aguarda uma decis�o do STF para saber se o caso deve ser conduzido pela primeira inst�ncia ou pela pr�pria Suprema Corte, j� que envolve autoridade com foro privilegiado. O caso no Supremo est� sob a relatoria do ministro Edson Fachin, para quem as novas informa��es sobre a DCO foram enviadas.

A campanha de Dilma nega qualquer irregularidade. "Todas as contribui��es e despesas da campanha de 2014 foram apresentadas ao TSE, que ap�s rigorosa sindic�ncia, aprovou as contas por unanimidade", diz uma nota assinada por Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma.


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