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Estado de Minas

"S� desisto por for�a divina", diz deputado Sargento Rodrigues, candidato � PBH

Deputado estadual afirma que buscar� alian�as e que sua atua��o vai al�m da seguran�a p�blica


postado em 28/07/2016 06:00 / atualizado em 28/07/2016 07:15

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Assegurando que s� desiste de concorrer � Prefeitura de Belo Horizonte se for “por determina��o de Deus”, o deputado estadual Sargento Rodrigues (PDT) afirmou ao Estado de Minas que pretende “cuidar das pessoas” da cidade, caso seja eleito. Sem experi�ncia no Executivo, mas no quinto mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, ele afirma que sua atua��o j� superou a quest�o apenas de seguran�a p�blica – que o al�ou ao posto de parlamentar –, e que aponta como principal problema de BH. Apesar disso, Rodrigues pretende atuar para reduzir a viol�ncia na capital com programas de inclus�o social, como a escola integrada, e utilizando as prerrogativas de controle urbano, uma incumb�ncia do munic�pio.


Por que o eleitor de Belo Horizonte deve votar no senhor?
Primeiro, porque n�s representamos o novo. Segundo, porque o eleitor, al�m de querer o novo, ele n�o quer os caciques tradicionais da pol�tica. Ele (eleitor) tem algumas necessidades no servi�o p�blico e que certamente identificar� muito com nosso trabalho e com nossas propostas. As pesquisas que n�s estamos tendo acesso a elas, tanto as que eu encomendei quanto as outras, a gente percebe claramente que s�o as �reas da sa�de e seguran�a p�blica. E o nosso partido sempre teve como bandeira a educa��o em tempo integral. Ent�o, partindo desse pressuposto, o eleitor quer � uma pessoa de pulso firme, s�ria, confi�vel, que tenha dado demonstra��o, ao longo de sua trajet�ria, dessas caracter�sticas e que seja realmente comprometida com o bem-estar da coletividade.

Qual o principal problema de BH e como o senhor far� para resolv�-lo?
As pesquisas apontam, sem sombra de d�vida, que � quest�o da seguran�a p�blica. N�s temos duas maneiras claras de atuar nessa �rea. Primeiro, utilizar as ag�ncias municipais: Guarda Municipal, BHTrans, Secretaria de Regula��o Urbana e a Vigil�ncia Sanit�ria, aliadas ao C�digo de Postura, que � uma ferramenta extremamente importante para a seguran�a p�blica. A outra ponta � algo que tem a ver com as bandeiras do partido e com aquilo que realmente uma cidade, estado e pa�s precisam, que � utilizar formas de diminuir os �ndices de viol�ncia por meio da preven��o social. S�o duas frentes muito importantes.

Mas e em locais onde essa vulnerabilidade social n�o � t�o intensa, como na Regi�o Centro-Sul? Como o senhor pretende atuar, principalmente porque seguran�a p�blica � uma incumb�ncia do estado?
Por ser especialista na �rea de seguran�a a gente conhece quais s�o as atribui��es da Uni�o, estado e munic�pio. Voc� tem nas ag�ncias municipais a ordena��o do espa�o p�blico. O espa�o p�blico � muito mais problema do prefeito que do estado, porque � um problema eminentemente local. Ent�o, se voc� tem na Avenida Raja Gabaglia restaurantes, casas de show e eventos, onde, por exemplo, voc� tem atua��o de flanelinhas, t� faltando ordena��o e ocupa��o do espa�o p�blico e fiscaliza��o. Em Diadema (SP), por exemplo, os �ndices de homic�dio estavam alt�ssimos e depois de sentarem o Minist�rio P�blico, Pol�cia Militar, Pol�cia Civil, C�mara Municipal e prefeitura, descobriram que uma �nica a��o no C�digo de Postura resolveria muito o problema. O prefeito baixou um decreto regulamentando um artigo do c�digo proibindo a venda de bebida alco�lica ap�s as 22h. A queda do n�mero de homic�dio foi dr�stica. N�o foram utilizadas Pol�cia Militar, Pol�cia Civil, n�o houve a��o do Minist�rio P�blico nem do Poder Judici�rio. Por isso eu digo: 90% dos prefeitos n�o sabem usar o que t�m em m�os.

A base eleitoral do senhor foi constru�da, a princ�pio, a partir de sua viv�ncia e atua��o no campo da seguran�a p�blica. Como o senhor pretende expandir essa base de eleitores para se tornar prefeito?
Ledo engano. Pesquisas mostram que n�s j� extrapolamos isso h� muito tempo, at� porque tenho eleitores de v�rias �reas. Pesquisas encomendadas por n�s mostram nosso nome em segundo lugar. Ent�o, n�o � bem assim, n�o. Quem aparece em segundo lugar em uma pesquisa espont�nea n�o � s� porque tem voto segmentado.

Mas o fato de o senhor ter a palavra “sargento” j� vai chamar a aten��o para essa quest�o...
Na hora que o segmento da seguran�a p�blica – policial civil, policial militar, bombeiro e tantos outros servidores p�blicos, que batem aqui na nossa porta – ele � atendido e esse � nosso diferencial. � medida que n�s fomos exercendo os mandatos, eles (os eleitores) foram percebendo que aquele segmento que me acompanhava era bem-sucedido nas suas solicita��es e pensaram: parece que esse deputado � bom de servi�o e persistente. Outras categorias de servidores vieram � nossa procura e foram aqui muito bem atendidas e tiveram nossa atua��o muito firme em defesa dos seus encaminhamentos. O que aconteceu depois do quinto mandato (como deputado) foi que o voto expandiu.

O senhor est� no quinto mandato como deputado, ou seja, tem experi�ncia no Legislativo, mas no Executivo ainda n�o tem. E a�?
A primeira coisa que voc� deve lembrar � que candidato sem experi�ncia, nem em Executivo nem em Legislativo, est� cheio por a�. T�m v�rios nomes. Desses nomes colocados, ou postulantes, eu at� agora n�o vi nenhum com experi�ncia de ter exercido o Poder Executivo. Mas, por outro lado, a melhor experi�ncia que o cidad�o deseja, no meu caso, � que eu saberei conversar com os vereadores, com a C�mara Municipal. Nisso. eu uso a experi�ncia que tenho no Legislativo, que � de fundamental import�ncia para governar o munic�pio, estado e a Uni�o. E essa experi�ncia que a gente tem como legislador vai nos facilitar dialogar e teremos uma rela��o extremamente republicana com os nossos vereadores, porque quando voc� atende � demanda do vereador, voc� est� atendendo � demanda da comunidade. Mas o que o eleitor mais espera neste momento � que o candidato seja honesto, confi�vel, firme nas suas decis�es, corajoso, mas, acima de tudo, que respeite a coisa p�blica. O eleitor est� enojado com a bandalheira na classe pol�tica.

Nas �ltimas elei��es, n�s tivemos, inicialmente, muitos candidatos, mas depois esse n�mero caiu por causa das alian�as. O senhor garante que vai seguir com sua candidatura ou algum acordo pode mudar esse quadro?
O acordo que eu quero fazer � de atrair outras legendas, melhorar o tempo de televis�o para que a gente chegue melhor ao eleitor. S� que isso n�o � coisa que pode tirar minha determina��o de ser candidato. S� por determina��o divina.


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