
Uma opera��o da Pol�cia Civil em parceria com a Controladoria-Geral do Estado (CGE) foi deflagrada na manh� desta sexta-feira para desbaratar a��o criminosa relacionada � fraude no Instituto de Previd�ncia dos Servidores do Estado de Minas Gerais (Ipsemg). Policiais civis investigam a compra irregular de medicamentos para o instituto.
Foram cumpridos mandados de busca e apreens�o na sede da empresa Farmaconn, no Bairro Cachoeirinha, na Regi�o Nordeste da capital, e nas resid�ncias dos suspeitos Andr� Eduardo dos Santos Scarpelli, 48 anos, pregoeiro do Ipsemg; Alexandre Savi, 46 anos, dono da Farmaconn; Rodrigo Roberto da Silva, 40 anos, gerente de licita��es da Farmaconn e Marco Aur�lio Biaggini, 61 anos, gerente de vendas da empresa. Eles foram conduzidos coercitivamente para prestar depoimento e, posteriormente, liberados.
A pol�cia apreendeu documentos, computadores e R$ 18 mil em esp�cie. As investiga��es apontam que as fraudes dariam benef�cios para que as empresas envolvidas no esquema vencessem o processo de licita��o. A qualidade dos medicamentos tamb�m foi posta em xeque. Os investigadores citaram os preju�zos para o Estado que passam por maior gasto com medicamentos e a lentid�o em adquirir os rem�dios.
De acordo com o delegado Thiago Machado, o caso j� est� sendo apurado h� cerca de um ano. “Estamos apurando h� quanto tempo ocorriam as fraudes, buscando demais provas e ind�cios que apontem a materialidade do fato criminoso e identifica��o de outros suspeitos”, informou.. A Controladoria Geral do Estado (CGE) colaborou com os trabalhos de investiga��o da Pol�cia Civil, fornecendo informa��es obtidas atrav�s de a��es de controle interno.
A assessoria de imprensa da CGE informou que foram identificados no in�cio de 2015 "ind�cios de poss�veis irregularidades em fornecimento de medicamentos" ao Ipsemg. Diante das suspeitas, a CGE encaminhou as informa��es � Pol�cia Civil, que ficou respons�vel pelas investiga��es.
A assessoria tamb�m informou que a partir dos fatos obtidos nessa investiga��o, a CGE realizar� as an�lises t�cnicas para auxiliar o trabalho da Pol�cia Civil. A Farmacoon Ltda, alvo da opera��o da Pol�cia Civil, se limitou a informar, por meio da telefonista, que a empresa "n�o tinha nada a declarar".