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Estado de Minas

'Todo pol�tico pilhado na corrup��o diz que � perseguido pol�tico', diz jurista

Modesto Carvalhosa � professor e doutor em Direito e autor, entre outros livros, de "Considera��es sobre a Lei Anticorrup��o das Pessoas Jur�dicas" e "O Livro Negro da Corrup��o"


postado em 01/08/2016 11:01 / atualizado em 01/08/2016 11:13

S�o Paulo - Autor de "O livro negro da corrup��o" e cr�tico dos malfeitos que sangram os cofres p�blicos, o jurista Modesto Carvalhosa acompanha o cen�rio pol�tico do pa�s desde sempre e avalia: os esquemas investigados pela Opera��o Lava-Jato s�o diferentes daqueles j� descobertos em governos anteriores ao do PT. A Lava-Jato desvendou forma��o de cartel e pagamento de propina a pol�ticos a partir de contratos de empreiteiras com a Petrobras entre 2004 e 2014.

"O que houve foi uma organiza��o da corrup��o pelo PT. Enquanto os partidos anteriores, em governos anteriores, n�o havia nenhum planejamento para aparelhar o Estado para a corrup��o", afirma.

Modesto Carvalhosa � professor e doutor em Direito e autor, entre outros livros, de "Considera��es sobre a Lei Anticorrup��o das Pessoas Jur�dicas" e "O Livro Negro da Corrup��o". O jurista v� com preocupa��o a atua��o do Poder Legislativo no combate � corrup��o.

"Existem no Brasil duas for�as que se debatem: a for�a que combate a corrup��o, representada simbolicamente e na realidade pela Opera��o Lava-Jato e pela for�a-tarefa do Minist�rio P�blico ligada � Opera��o Lava-Jato, e do outro lado todas as for�as para, no Congresso Nacional, legalizar a corrup��o", relatou.

O professor avaliou tamb�m a peti��o do ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva � Organiza��o das Na��es Unidas (ONU). O petista denunciou o juiz S�rgio Moro e os procuradores da Rep�blica que atuam na Opera��o Lava-Jato por "falta de imparcialidade" e "abuso de poder."

"Essa rea��o do Lula n�o tem nenhuma originalidade, porque instintivamente todo pol�tico no mundo quando � pilhado praticando corrup��o diz que � perseguido pol�tico. Eu acho que a ONU n�o vai levar em considera��o esse tipo de pedido que n�o tem originalidade nenhuma", afirmou o jurista.


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