Bras�lia - Ao pedir mais prazo para apresentar o relat�rio da CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais), o deputado Jo�o Carlos Bacelar (PR-BA) disse que h� um "grupo de blindadores" nas investiga��es. Ele amea�ou pedir o indiciamento de envolvidos no suposto esquema de corrup��o, mesmo sem conseguir ouvi-los no colegiado.
A CPI do Carf foi criada em fevereiro para investigar supostos pagamentos de propina para manipular os resultados do colegiado, que � uma esp�cie de tribunal administrativo recursal ligado ao Minist�rio da Fazenda, respons�vel por julgar processos tribut�rios.
Antes do recesso parlamentar, o ent�o presidente interino Waldir Maranh�o (PP-MA) chegou a acatar a prorroga��o dos trabalhos do colegiado por 60 dias, mas, em outra sess�o, o primeiro-secret�rio Beto Mansur (PRB-SP), aceitou uma quest�o de ordem e cancelou a decis�o. O cancelamento foi ratificado pelo novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"O PSDB est� blindando a CPI", disse o relator, afirmando que o partido condicionou o apoio a Rodrigo Maia ao fim da CPI. Segundo ele, o colegiado ouviu apenas um ter�o dos depoentes que seriem necess�rios. "N�o conseguimos trazer ningu�m do setor financeiro, ningu�m do setor industrial, ningu�m do setor automotivo", disse. "N�o quero ser imprudente e indiciar dezenas de empresas sem ouvi-las", afirmou, ressaltando que ser� for�ado a tomar essa decis�o, j� que h� ind�cios para isso.
At� o momento, a comiss�o precisa ser finalizada na pr�xima quinta-feira (11). O presidente da CPI, deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), convocou sess�o para apresenta��o do relat�rio na ter�a-feira (9). Com isso, se algum deputado pedir vistas no dia da leitura do perecer, h� risco de a comiss�o ser encerrada sem aprova��o de relat�rio.
O relator disse que seu relat�rio n�o est� pronto e ter� que ser conclu�do de forma a�odada caso o prazo atual seja mantido. Ele se reunir� com o presidente da C�mara para fazer um apelo pela prorroga��o.
A CPI do Carf foi criada em fevereiro para investigar supostos pagamentos de propina para manipular os resultados do colegiado, que � uma esp�cie de tribunal administrativo recursal ligado ao Minist�rio da Fazenda, respons�vel por julgar processos tribut�rios.
Antes do recesso parlamentar, o ent�o presidente interino Waldir Maranh�o (PP-MA) chegou a acatar a prorroga��o dos trabalhos do colegiado por 60 dias, mas, em outra sess�o, o primeiro-secret�rio Beto Mansur (PRB-SP), aceitou uma quest�o de ordem e cancelou a decis�o. O cancelamento foi ratificado pelo novo presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).
"O PSDB est� blindando a CPI", disse o relator, afirmando que o partido condicionou o apoio a Rodrigo Maia ao fim da CPI. Segundo ele, o colegiado ouviu apenas um ter�o dos depoentes que seriem necess�rios. "N�o conseguimos trazer ningu�m do setor financeiro, ningu�m do setor industrial, ningu�m do setor automotivo", disse. "N�o quero ser imprudente e indiciar dezenas de empresas sem ouvi-las", afirmou, ressaltando que ser� for�ado a tomar essa decis�o, j� que h� ind�cios para isso.
At� o momento, a comiss�o precisa ser finalizada na pr�xima quinta-feira (11). O presidente da CPI, deputado Pedro Fernandes (PTB-MA), convocou sess�o para apresenta��o do relat�rio na ter�a-feira (9). Com isso, se algum deputado pedir vistas no dia da leitura do perecer, h� risco de a comiss�o ser encerrada sem aprova��o de relat�rio.
O relator disse que seu relat�rio n�o est� pronto e ter� que ser conclu�do de forma a�odada caso o prazo atual seja mantido. Ele se reunir� com o presidente da C�mara para fazer um apelo pela prorroga��o.