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Estado de Minas

Dilma diz que divulgar� carta com proposta de plebiscito at� semana que vem

A realiza��o de elei��es diretas � a �nica forma de restabelecer um governo leg�timo, segundo a presidente afastada


postado em 02/08/2016 18:55 / atualizado em 02/08/2016 19:33

(foto: Tulio Santos/E.M/D.A Press)
(foto: Tulio Santos/E.M/D.A Press)

A presidente afastada Dilma Rousseff (PT) afirmou nesta ter�a-feira, 2, que apresentar� at� metade da semana que vem uma carta aos senadores e ao povo brasileiro propondo um plebiscito que decida pela convoca��o de novas elei��es e a reforma pol�tica. "Ainda est� em processo de discuss�o, mas a carta n�o fugir� disso", disse em entrevista � Revista F�rum transmitida pelas redes sociais.

A realiza��o de elei��es diretas � a �nica forma de restabelecer um governo leg�timo, segundo a presidente afastada. "A escolha direta � important�ssima. A �nica repactua��o poss�vel � por baixo, atrav�s de elei��o", defendeu. Dilma disse ainda que o documento pode incluir a proposta de uma nova constituinte.

Durante a entrevista, ela voltou a se defender do processo de impeachment afirmando que n�o houve crime de responsabilidade nas chamadas pedaladas fiscais. Dilma afirmou que o processo � um "golpe parlamentar" e nomeou como respons�veis pelo afastamento dela o PSDB, outros partidos de oposi��o, setores do PMDB, especialmente o presidente em exerc�cio, Michel Temer, e o ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha, al�m de segmentos da m�dia e de institui��es empresariais.

Dilma criticou a proposta do governo interino em restringir o aumento do gasto p�blico, que s� iria variar de acordo com a infla��o, conforme emenda que est� no Congresso. Investimentos em sa�de e educa��o ser�o comprometidos, segundo ela. "Se eu congelo gastos em educa��o no Brasil, isso n�o ser� substitu�do por gasto privado", afirmou.

A presidente afastada afirmou que se arrepende de ter composto a chapa com o vice Michel Temer na �ltima elei��o presidencial. "Um dos meus erros foi n�o perceber que havia uma transforma��o no PMDB", disse.

Faltando menos de um m�s para a decis�o pelo afastamento definitivo no Senado, ela acredita que � poss�vel "reverter o jogo". "Para isso, falta uma coisa ainda, a consci�ncia dos nossos senadores", afirmou. Para voltar ao governo, Dilma precisa que 28 dos 81 parlamentares votem contra o impeachment.


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