A Associa��o dos Magistrados Mineiros (Amagis) divulgou nesta quarta-feira uma nota em defesa do juiz da Vara de Execu��es Penais de Uberl�ndia, Louren�o Migliorini. No texto, o presidente da entidade, desembargador Maur�cio Soares, diz que manifesta “solidariedade” ao magistrado e que ele agiu de maneira “correta, legal e diligente”.
Ele se referia a uma grava��o de �udio feita por Migliorini na semana passada e destinado aos detentos dos pres�dios Jacy de Assis e Pimenta da Veiga. O juiz prometia a eles conversar sobre suas reivindica��es assim que voltasse de viagem de f�rias.
“Ao tomar a iniciativa de gravar mensagem enviada aos presos pela dire��o do pres�dio, j� que estava em f�rias e fora do munic�pio, ainda assim, ele alcan�ou o objetivo de impedir desdobramentos de consequ�ncias imprevis�veis”, diz trecho da nota. A grava��o foi uma tentativa de demover os presos da amea�a de uma rebeli�o.
A grava��o foi destinada � dire��o de um dos pres�dios para ser mostrado aos detentos em reuni�o reservada. No entanto, o �udio se espalhou pelas redes sociais e grupos de WhatsApp e levantou suspeitas sobre o uso de celulares pelos presos.
Para a Amagis, tratam-se de “insinua��es maldosas”. “O juiz Louren�o Migliorini n�o se omitiu, mesmo estando em f�rias, reafirmando que � um magistrado honrado, s�rio, competente e dedicado � execu��o penal, que engrandece o Judici�rio e a magistratura”, diz a nota.
O presidente da Associa��o dos Magistrados ressaltou ainda que na trajet�ria profissional de Louren�o Migliorini n�o h� “quaisquer atos que desabonem sua conduta ou que sejam motivo de reparo pelo Tribunal de Justi�a de Minas, Corregedoria de Justi�a ou Conselho Nacional de Justi�a”.