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Estado de Minas

Juiz manda mensagem a presos pedindo 'confian�a' e gera suspeita de uso de celulares na cadeia

�udio foi gravado por magistrado de Uberl�ndia para evitar rebeli�o dos detentos. Ele nega que a grava��o tenha sido enviada diretamente aos encarcerados


postado em 02/08/2016 15:41 / atualizado em 02/08/2016 17:14

Um �udio gravado pelo juiz da Vara de Execu��es Penais de Uberl�ndia, Louren�o Migliorini, e destinado aos detentos dos pres�dios Jacy de Assis e Pimenta da Veiga causou pol�mica na cidade.

A suspeita � que o arquivo teria sido enviado diretamente aos aparelhos celulares dos presos – vers�o que foi negada pelo magistrado � reportagem. "� �bvio que n�o mandei mensagem nenhuma para celular de preso. � um despaut�rio pensar isso. Tanto que eu me identifico no �udio, em nenhum momento nego a grava��o", afirmou.



Na mensagem, o juiz Louren�o Migliorini pede aos detentos que aguardem a sua chegada na cidade para discutir as reivindica��es dos presos. A grava��o foi feita na tarde da segunda-feira passada, dia 25, quando o juiz estava de f�rias.

“Pe�o mais uma vez a confian�a de cada um de voc�s, sabem do nosso trabalho, da nossa dedica��o para que voc�s possam ter condi��o melhor para cumprir a pena de voc�s”, diz trecho da grava��o.

O Juiz Louren�o Migliorini afirmou ainda que o �udio foi encaminhado � dire��o de um dos pres�dios para ser mostrado aos detentos em uma reuni�o reservada. Ele teria autorizado a divulga��o para mais duas pessoas, com a orienta��o de mostrar para os chamados "comunicadores de bloco".

Os detentos pretendiam fazer uma rebeli�o para reivindicar alguns direitos, cuja pauta j� foi entregue ao juiz durante reuni�o realizada nessa segunda-feira.

Sobre o direcionamento da grava��o - em que cumprimenta os presos -, o magistrado disse que foi uma quest�o de "educa��o". "Eu me dirigi a eles, mas em nenhum momento o �udio foi endere�ado a eles. Porque est�o dando essa divulga��o e qual a inten��o de divulgar, n�o sei", disse.

Questionado se ele se arrependeu de ter usado o mecanismo para mandar seu recado aos presos, o juiz disse que n�o.  "Eu n�o estava em Uberl�ndia. Ao ouvir o �udio, queria que eles soubessem que tinha conhecimento da situa��o, mesmo de f�rias, e que me comprometeria a conversar com eles quando voltasse", alegou.


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