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Estado de Minas

Executiva do PT deixa tema Dilma em 2� plano

Nesta ter�a, Dilma defendeu uma "transforma��o" do PT em fun��o das den�ncias de corrup��o reveladas pela Opera��o Lava-Jato


postado em 04/08/2016 07:55 / atualizado em 04/08/2016 08:10

S�o Paulo, 04 - A Comiss�o Executiva Nacional do PT se re�ne nesta quinta-feira, 4, em S�o Paulo para definir a atua��o do partido nas elei��es municipais de outubro. Segundo dirigentes, o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff deve ficar em segundo plano na reuni�o. "A pauta da Executiva vai ser mais a conjuntura eleitoral", disse Jorge Coelho, um dos vice-presidentes do PT.

Nesta quinta, a c�pula petista ter� de avaliar a composi��o das chapas e a posi��o do partido em 89 cidades onde haver� segundo turno. Al�m disso, os dirigentes petistas v�o julgar uma s�rie de recursos de candidatos cujas alian�as foram barradas por inst�ncias superiores do partido. Por isso, segundo eles, as discuss�es sobre a manuten��o do mandato de Dilma v�o ficar para outro momento.

A Executiva petista deve aprovar uma breve convocat�ria para o ato "Fora Temer" marcado para a sexta-feira, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, com o objetivo de dividir as aten��es com a abertura dos Jogos Ol�mpicos. O partido deve convocar o Diret�rio Nacional para retomar o tema do impeachment s� na pr�xima semana.


"A reuni�o da Executiva � para discutir elei��o. Acho que n�o vai dar nem tempo de falar sobre o golpe. Os ares de Bras�lia n�o t�m passado por aqui", afirmou Francisco Rocha, o Rochinha, coordenador da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), a maior do PT.

A reuni�o da Executiva ocorre em um momento de tens�o entre o partido e a presidente afastada. Nesta ter�a, 2, Dilma defendeu uma "transforma��o" do PT em fun��o das den�ncias de corrup��o reveladas pela Opera��o Lava Jato e do pr�prio afastamento da Presid�ncia, que desalojou a legenda do governo federal depois de mais de 13 anos de gest�es petistas no Pal�cio do Planalto.

Ela j� havia dito, na semana anterior, que, se houve caixa 2 em suas campanhas, a responsabilidade seria do partido. As declara��es irritaram alguns setores do PT. "Concordo quando Dilma diz que � preciso uma transforma��o do PT. Mas n�o adianta s� falar. Ela deveria ter ajudado muito mais com a��es concretas. E n�o ajudou", afirmou Rochinha.

De acordo com dirigentes petistas, o partido, de forma institucional, vai continuar engajado na defesa do mandato de Dilma. O presidente da legenda, Rui Falc�o, senadores e deputados petistas e integrantes de movimentos sociais ligados ao partido t�m dialogado com frequ�ncia com a presidente afastada para tra�ar estrat�gias que ajudem no convencimento de senadores indecisos.

Carta

No dia 10, Dilma deve apresentar uma carta � popula��o na qual vai se comprometer, caso volte ao poder, com a ado��o de uma pol�tica econ�mica diversa daquela adotada no segundo mandato, como aceno aos movimentos sociais. A carta deve tamb�m fazer a defesa de um plebiscito para realiza��o de uma ampla reforma pol�tica e a realiza��o de novas elei��es para presidente. O alvo s�o senadores indecisos ou descontentes com o in�cio do governo interino de Michel Temer.

O apoio, no entanto, � meramente formal. Quase ningu�m no PT, incluindo integrantes do c�rculo mais pr�ximo de Dilma, acredita na revers�o do processo de impeachment. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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