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Estado de Minas

Ex-presidente da Eletronuclear � condenado a 43 anos


postado em 04/08/2016 09:07 / atualizado em 04/08/2016 09:22

Rio de Janeiro, 04 - O juiz da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, Marcelo Bretas, condenou na quarta-feira, 3, o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva a 43 anos de pris�o pelos crimes de corrup��o, lavagem de dinheiro, embara�o a investiga��es, evas�o de divisas e organiza��o criminosa. Outros 12 r�us tamb�m foram condenados na a��o penal, que investiga crimes cometidos na constru��o da usina nuclear de Angra 3.

Othon foi acusado pelo Minist�rio P�blico Federal de cobrar propina em contratos com as empreiteiras Andrade Gutierrez e Engevix. Ele foi um dos alvos da 16ª fase da Opera��o Lava Jato, batizada de Radioatividade, que avan�ou sobre irregularidades em contratos no setor el�trico. Preso em julho do ano passado, foi para o regime aberto em dezembro, mas voltou a ser preso no m�s passado pela PF durante a Opera��o Pripyat acusado de continuar a exercer influ�ncia na Eletronuclear.


"O condenado abriu m�o de sua honrada hist�ria para praticar, j� na fase derradeira de sua vida profissional, atos de lavagem de capitais, falseando contratos comerciais, possivelmente para garantir uma aposentadoria mais confort�vel", escreveu Bretas na senten�a.

A filha de Othon, Ana Cristina da Silva Toniolo, tamb�m foi condenada e deve cumprir pena de 14 anos e 10 meses de reclus�o em regime fechado, al�m de pagar multa.

Segundo a Procuradoria, os pagamentos de propina a Othon foram realizados por meio de empresas intermedi�rias para a Aratec Engenharia, controlada pelo vice-almirante e por sua filha. A investiga��o rastreou ao menos R$ 4,5 milh�es em uma conta da Aratec.

Empres�rios

Tamb�m condenados, executivos da Andrade Gutierrez tiveram suas penas reduzidas ap�s fecharem acordos de dela��o premiada. O presidente afastado da Andrade Gutierrez, Ot�vio Marques de Azevedo, por exemplo, teve perd�o de 15 anos. Ele foi condenado a sete anos e quatro meses de reclus�o. Para Fl�vio Barra, diretor da empreiteira, a pena definida foi de seis anos e 10 meses. Sem a dela��o teria de cumprir 20 anos e 6 meses.

Um dos s�cios da construtora Engevix, o engenheiro Jos� Antunes Sobrinho, teve a segunda maior pena, de 21 anos e 10 meses. Cristiano Kok, tamb�m da Engevix, foi absolvido por falta de provas. As informa��es s�o do jornal O Estado de S. Paulo.


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