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Estado de Minas

"A seguran�a em BH � o grande desafio", considera o candidato Marcelo �lvaro Ant�nio

Deputado quer criar secretaria para diminuir viol�ncia na capital e investir na linha 2 do metr�


postado em 11/08/2016 00:12 / atualizado em 11/08/2016 08:19

(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)
(foto: Cristina Horta/EM/D.A Press)

Estreante em disputas majorit�rias, o deputado federal Marcelo �lvaro Ant�nio (PR), 42, vai concorrer � Prefeitura de Belo Horizonte com um discurso voltado para o social. O empres�rio, que � evang�lico, afirma que, se eleito, vai priorizar o atendimento � popula��o mais vulner�vel. Ampliando o trabalho de preven��o com adolescentes e jovens, pretende reduzir a criminalidade na capital. Com base eleitoral no Barreiro, o parlamentar diz – nesta entrevista da s�rie que o Estado de Minas vem publicando com os candidatos a prefeito – que vai liderar o processo para tentar viabilizar a chegada do metr� � regi�o, mas reconhece que isso n�o depende s� do prefeito. Eleito pelo PRP, ele mudou no ano passado para o PMB e, em seguida, para o PR.

Por que o senhor quer ser prefeito de BH?
� a cidade onde nasci e vivi meus 42 anos. Pude andar pelas nove regionais e conhecer bem de perto quais s�o os anseios que as pessoas t�m hoje na cidade. O que a gente est� propondo � um plano de gest�o transformador, principalmente da �rea social da cidade. Acredito que a gente tenha muito a contribuir encarando os problemas das �reas mais vulner�veis.

Qual o principal problema de BH hoje e como o senhor pretende resolver?
BH tem problemas sens�veis a todas as �reas estruturantes, mas ressaltaria a seguran�a como um grande desafio. Vamos criar uma secretaria de seguran�a municipal e, como prefeito, vou liderar o processo de redu��o da criminalidade na cidade. Essa secretaria vai dialogar com as demais para que a gente consiga desmontar esse ambiente hoje distribu�do por v�rias partes da cidade que vem gerar novos criminosos. Queremos trabalhar na preven��o, com pol�ticas p�blicas sociais que envolvam o adolescente e o jovem, e com a repress�o, obviamente com a pol�cia.

Essa prioridade tem a ver com o fato de o senhor ter sido assaltado no ano passado?
Na verdade, j� fui assaltado tr�s vezes a m�o armada. O que influenciou foram as 55 reuni�es que fizemos no nosso projeto ‘Ouvindo BH’ pelas nove regionais. Esse di�logo com a sociedade veio me dar a certeza de que o anseio hoje do belo-horizontino � ter uma cidade mais segura para viver.

O senhor tem base no Barreiro. Isso quer dizer que se for prefeito vai priorizar a chegada do metr� � regi�o?
Quem conhece meu trabalho sabe que venho lutando por essa quest�o do metr� j� h� algum tempo. A linha 2 do Barreiro j� est� sendo prometida h� quase 30 anos. � uma prioridade liderar as discuss�es, como prefeito de BH, botando todos os agentes respons�veis, dos governos federal e estadual, na mesa para fazer uma agenda positiva em rela��o � mobilidade urbana, e o metr� � fundamental. Existem alguns passos a serem dados e barreiras a serem vencidas. A estadualiza��o da CBTU � o primeiro ponto que deve ser resolvido para que a gente possa realmente receber os recursos da Uni�o e conseguir desenvolver as linhas 1, 2 e 3, e a 4 tamb�m, obviamente com a prioridade da linha 2.

Mas o senhor tem como garantir que at� o fim do mandato o metr� estar� no Barreiro?
A gente sabe que o prefeito, por si, n�o teria condi��es de garantir que o metr� funcionaria nos pr�ximos quatro anos na cidade. O compromisso que assumo com a popula��o de BH � que vou liderar pessoalmente esse processo de desentrave para trazer realmente a verba necess�ria e a execu��o das obras do metr�. Tenho que ter responsabilidade e dizer a verdade. O prefeito n�o pode sozinho assumir um compromisso desses com a popula��o.

O senhor acha que faltou empenho da atual administra��o?
Sim. A atual gest�o poderia ter a��es mais efetivas, brigar mais pelo metr�. Quem me conhece sabe que sou trabalhador e vou brigar muito para que esse metr� possa virar realmente uma realidade na vida da popula��o de BH.

Como parlamentar, o que o senhor j� fez pela cidade?
Como deputado federal, fiz reuni�es para destravar a quest�o do metr�. Minhas emendas parlamentares, 80% coloquei na cidade de BH. Por isso digo: o amor se prova com atitudes e a��es concretas, n�o por palavras. Pode ter certeza de que, se for eleito, vai ser uma gest�o humanizada. A grande obra � cuidar das pessoas.

O senhor � desconhecido da popula��o, � uma campanha com menos tempo e recurso. Como pretende chamar a aten��o?
Sou bem conhecido em uma regi�o da cidade, � o Barreiro. Quando fui candidato a vereador, fui o mais votado e, candidato a deputado federal, bati todos os recordes poss�veis no Barreiro, quase 40 mil votos. Isso prova que quem me conhece vota em mim. Com esse tempo que o PR tem, espero que a gente consiga mostrar para a popula��o de BH que � preciso e poss�vel mudar mais. A gente n�o pode ter uma gest�o priorizando apenas as planilhas e os n�meros e esquecendo o maior patrim�nio que a cidade tem, que s�o as pessoas que nela vivem.

O fato de serem muitos candidatos ajuda ou atrapalha?
Ajuda muito porque sou o �nico candidato hoje � prefeitura que representa uma regi�o. Acredito que tenho condi��es de sair da regi�o do Barreiro com 10% da vota��o total da cidade. Essa � nossa aposta.

O PR � base do governador Pimentel e do presidente em exerc�cio Temer. Isso vai facilitar um eventual governo do senhor?
Essa rela��o do governo municipal com o estadual e o federal � fundamental para que o prefeito consiga desempenhar um bom projeto de governo na cidade. A gente vai ter uma facilidade muito grande de dialogar tanto com o governo estadual quanto com o federal. Acredito que esse � um ponto muito positivo para a cidade.


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