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Estado de Minas

Ma�ri�sa pe�diu aju�da pa�ra s��tio em SP, diz Bu�mlai

Amigo de Lula diz � PF que ela quis rapidez em reforma


postado em 18/08/2016 00:12 / atualizado em 18/08/2016 08:05

S�o Pau­lo - O pe­cu­a­ris­ta Jo­s� Car­los Bu­mlai afir­mou, em de­po­i­men­to na se­de da Po­l�­cia Fe­de­ral, em S�o Pau­lo, que sua aju­da nas obras do s�­tio de Ati­baia foi pe­di­da por Ma­ri­sa Le­t�­cia, mu­lher do ex-pre­si­den­te Lu­la, e en­cer­ra­da com um te­le­fo­ne­ma de Au­r�­lio Pi­men­tel, se­gu­ran­ï¿½a da pri­mei­ra-dama. Se­gun­do ele, Pi­men­tel lhe dis­se que do­na Ma­ri­sa es­ta­va ir­ri­ta­da com a len­ti­d�o da obra e que­ria que os ser­vi­ï¿½os fos­sem fei­tos por uma "cons­tru­to­ra de ver­da­de". Bu­mlai dis­se que o pe­di­do pa­ra que aju­das­se na obra do s�­tio par­tiu da pr�­pria Ma­ri­sa e foi fei­to em 2010. Ex­pli­cou que ela que­ria que as obras fi­cas­sem pron­tas ra­pi­da­men­te pa­ra que o s�­tio pu­des­se abri­gar par­te da mu­dan­ï¿½a que o ca­sal le­va­ria de Bra­s�­lia pa­ra S�o Pau­lo, ao fim do man­da­to presidencial. Em re­la­to � PF, ele dis­se que o ser­vi­ï¿½o dos tra­ba­lha­do­res, que ele le­vou da Usi­na S�o Fer­nan­do, que per­ten­ce � fa­m�­lia, n�o agra­da­ram � Ma­ri­sa por­que eles be­bi­am du­ran­te o tra­ba­lho e a obra n�o andava. Ele dis­se aos de­le­ga­dos que n�o foi in­for­ma­do so­bre quem to­ca­ria a reforma.

O de­po­i­men­to du­rou me­nos de uma ho­ra e, ao dei­xar a se­de da Po­l�­cia Fe­de­ral em S�o Pau­lo, Bu­mlai se mos­trou can­sa­do e abatido. Por de­ter­mi­na­ï¿½ï¿½o do juiz S�r­gio Mo­ro, ele de­ve re­tor­nar � pri­s�o no dia 23, de­pois de cin­co me­ses em pri­s�o do­mi­ci­li­ar de­vi­do ao tra­ta­men­to de um c�n­cer na bexiga. A de­fe­sa ten­ta re­ver­ter a de­ci­s�o, pois ar­gu­men­ta que ele tem co­la­bo­ra­do com a Jus­ti­ï¿½a e cum­pre pri­s�o do­mi­ci­li­ar com tor­no­ze­lei­ra ele­tr�­ni­ca, sem qual­quer incidente.



Se­gun­do as in­ves­ti­ga­ï¿½ï¿½­es, a obra de am­pli­a­ï¿½ï¿½o da ca­sa e a re­for­ma da pis­ci­na foram fei­tas por fun­ci­o­n�­ri­os da Ode­bre­cht, que che­ga­ram a tra­ba­lhar uniformizados. Tam­b�m a OAS se en­car­re­gou de par­te dos ser­vi­ï¿½os, co­mo a con­ten­ï¿½ï¿½o da re­pre­sa e a re­for­ma da co­zi­nha, que ti­nha in­fil­tra­ï¿½ï¿½­es, ins­ta­lan­do tam­b�m m�­veis planejados. Em de­po­i­men­to de de­la­ï¿½ï¿½o pre­mi­a­da, o ex-pre­si­den­te da OAS L�o Pi­nhei­ro tam­b�m de­ve con­fir­mar que fez os ser­vi­ï¿½os pe­la ami­za­de que ti­nha com o ex-presidente. Os ser­vi­ï¿½os da OAS fo­ram fei­tos de­pois que Lu­la deixou a Presid�ncia.

Em mar­ï¿½o pas­sa­do, o se­gu­ran­ï¿½a Au­r�­lio Pi­men­tel foi ou­vi­do pe­la PF na Ope­ra­ï¿½ï¿½o Alethea. Con­tou que co­nhe­cia Lu­la des­de 1989 e tra­ba­lhou co­mo se­gu­ran­ï¿½a pes­so­al nas cam­pa­nhas eleitorais. Quan­do Lu­la che­gou ao Pla­nal­to, dei­xou o al­mo­xa­ri­fa­do da Pre­fei­tu­ra de Mau� e foi no­me­a­do as­ses­sor es­pe­ci­al da Pre­si­d�n­cia da Re­p�­bli­ca, tra­ba­lhan­do di­re­ta­men­te no ga­bi­ne­te de Ma­ri­sa Let�cia. Pi­men­tel con­tou, tam­b�m no de­po­i­men­to, que do­na Ma­ri­sa lhe pe­diu pa­ra acom­pa­nhar as obras do s�­tio, on­de se­ri­am guar­da­dos pre­sen­tes que Lu­la re­ce­beu du­ran­te os dois mandatos. As­sim co­mo Bu­mlai, o se­gu­ran­ï¿½a tam­b�m afir­mou que sou­be ape­nas que o s�­tio per­ten­cia a Bit­tar, ami­go da fam�lia.

Re­ci­bos da obra do s�­tio fo­ram apre­en­di­dos pe­la PF no apar­ta­men­to de Lu­la, em S�o Ber­nar­do do Cam­po, num to­tal de R$ 66 mil.

 

Corruptos impunes

O procurador federal Deltan Dallagnol, coordenador da Opera��o Lava-Jato, classificou ontem de “piada de mau gosto” a propor��o de corruptos punidos no Brasil. Segundo ele, de cada 100 casos, apenas tr�s s�o levados a julgamento. “N�o conhecemos ningu�m julgado at� a �ltima inst�ncia, com exce��o do mensal�o”, afirmou Dallagnol, que esteve em Belo Horizonte para participar o 1º Encontro Mineiro do Mercado de Receb�veis, eventos em que falou sobre “�tica nos neg�cios”. Na avalia��o do procurador, o Brasil vive hoje um momento de combate � corrup��o, e � fundamental que a sociedade cobre dos deputados federais e senadores a aprova��o do projeto de lei, idealizado pelo Minist�rio P�blico Federal, que traz 10 medidas contra o crime, que traz um dano anual de R$ 200 bilh�es aos cofres p�blicos.


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