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Estado de Minas

Pol�cia indicia por extors�o jovem que acusou Feliciano

No depoimento, Patr�cia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois v�deos em que ela negava as acusa��es contra o deputado


postado em 19/08/2016 08:37 / atualizado em 19/08/2016 11:12

S�o Paulo, 19 - A Pol�cia Civil de S�o Paulo indiciou ontem a estudante de jornalismo Patr�cia Lelis, de 22 anos, por denuncia��o caluniosa e extors�o no caso em que ela acusa um assessor do deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de sequestro e c�rcere privado. Em outro inqu�rito que corre em Bras�lia – porque o parlamentar tem foro privilegiado –, Patr�cia acusa Feliciano de tentativa de estupro e agress�o.

"Ao t�rmino do inqu�rito, que j� est� no segundo volume, vou pedir a pris�o preventiva dela", disse ao jornal O Estado de S. Paulo o delegado titular da 3ª Delegacia de Pol�cia, Lu�s Roberto Hellmeister, respons�vel pela investiga��o na capital paulista.

Diante do indiciamento, a defesa pediu cinco dias para Patr�cia fazer um aditamento do depoimento que prestou no �ltimo dia 5. Na ocasi�o, a jovem afirmou � pol�cia que estava sendo mantida sob coa��o e amea�a pelo chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, na semana em que esteve em S�o Paulo – entre 30 de julho e 5 de agosto –, porque pretendia denunciar o deputado do PSC.

No depoimento, Patr�cia disse que Bauer, armado, a obrigou a gravar e publicar dois v�deos em que ela negava as acusa��es contra o deputado. Ainda segundo seu depoimento, Feliciano tamb�m lhe fez uma amea�a direta de morte. "Tendo Bauer passado o telefone dele para a declarante, atrav�s do qual Marco Feliciano disse que, se a declarante n�o gravasse um novo v�deo de melhor qualidade, mandaria Bauer lhe matar", consta no depoimento.



V�deo


Ela afirmou ainda que o assessor parlamentar a obrigou a informar a senha de suas redes sociais, por onde passou a monitor�-la e se passar por ela, respondendo a questionamentos de amigos que perguntavam por sua integridade f�sica.

Logo depois do depoimento de Patr�cia, ainda no dia 5, Hellmeister chegou a cogitar a pris�o tempor�ria de Bauer, mas voltou atr�s ap�s ouvir novas testemunhas e obter provas que descaracterizavam a situa��o de sequestro. Entre elas est� um v�deo em que Patr�cia e o assessor de Feliciano aparecem negociando o pagamento de R$ 50 mil pelo sil�ncio da jovem.

O delegado ouviu nesta quinta-feira, 18, duas novas testemunhas, entre elas o ex-namorado de Patr�cia, Rodrigo Simonsen. Ele afirmou � pol�cia que, entre 30 de julho e 5 de agosto, dormiu quatro noites com ela em um hotel no centro de S�o Paulo. "Ele disse que nestes quatro dias n�o encontrou Bauer", disse o delegado Hellmeister.

A outra testemunha ouvida na quinta foi uma militante anti-Dilma, Kelly Bolsonaro, que relatou ter sido ela quem apresentou Feliciano a Patr�cia no in�cio de junho. Kelly, que diz n�o ter grau de parentesco com os deputados do PSC Jair e Eduardo Bolsonaro, afirmou que Patr�cia lhe contou a acusa��o contra Feliciano antes da fazer a den�ncia � policia. A ativista disse que ouviu da estudante v�rias vers�es sobre a suposta tentativa de estupro.

O advogado Jos� Carlos Carvalho, que at� ent�o defendia Patr�cia, informou que deixou o caso. Nem os novos advogados da jovem nem ela foram localizados nesta quinta. A m�e de Patr�cia, Maria Aparecida, disse apenas que a filha "est� triste e n�o quer falar".

'Boatos'


"O indiciamento da estudante reafirma a nossa plena confian�a na lisura das institui��es p�blicas e da Justi�a de nosso pa�s", afirmou Feliciano ontem, por meio de nota. "Boatos s�o boatos e nunca ser�o verdades. � o que temos para o momento, e seguimos confiante de at� o t�rmino das investiga��es", disse o deputado federal no comunicado.

O chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer, n�o foi localizado pela reportagem at� a conclus�o desta reportagem. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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