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Estado de Minas RISCO DE DESCER DO P�DIO

Passada a Olimp�ada do Rio, investimentos no esporte dever�o sofrer cortes em 2017

Programas para atletas de alto rendimento est�o na mira e representa uma mudan�a brusca nos gastos p�blicos com esporte. Perspectiva para o ano que vem � de redu��o nos gastos da pasta


postado em 28/08/2016 06:00 / atualizado em 28/08/2016 07:33

Brasil teve uma delegação recorde na Rio'2016(foto: Rodrigo Clemente /EM/D.A Press)
Brasil teve uma delega��o recorde na Rio'2016 (foto: Rodrigo Clemente /EM/D.A Press)

Assim como para atletas de alto rendimento os Jogos Ol�mpicos representam o fim de um ciclo de intensa prepara��o, o t�rmino da Olimp�ada do Rio de Janeiro tamb�m representa uma mudan�a brusca nos gastos p�blicos com esporte. Depois de sete anos em que o or�amento do Minist�rio do Esporte teve aumentos constantes – per�odo em que o pa�s recebeu tamb�m a Copa do Mundo de 2014 –, a perspectiva para o ano que vem � de redu��o nos gastos da pasta.

Especialistas que acompanham discuss�es sobre os investimentos para os pr�ximos anos na Comiss�o do Esporte na C�mara dos Deputados alertam para um cen�rio de menos dinheiro dispon�vel e o encerramento de programas voltados para atletas de alto rendimento. “Vai haver cortes bruscos. Neste ano, cerca de 70% do or�amento estava direcionado � Olimp�ada. Com o fim dos Jogos e sem grandes eventos no horizonte, o valor passar� por reajustes significativos”, avaliou o presidente da comiss�o, deputado C�sar Halum (PRB-TO).

Em 2009, quando o Brasil foi escolhido para sediar os Jogos Ol�mpicos, o total gasto pelo minist�rio naquele ano foi de R$ 580 milh�es. Seis anos depois, a verba destinada quase quadruplicou, alcan�ando R$ 1,9 bilh�o no ano passado. Neste ano, at� o dia 22 de agosto, um dia ap�s o encerramento da Olimp�ada do Rio, j� foram gastos R$ 973 milh�es e a previs�o � de que or�amento at� dezembro fique pr�ximo do valor gasto em 2015, segundo a pasta do Esporte.

Para 2017, as perspectivas s�o pouco animadoras. “A redu��o no montante ser� um grande desafio para o setor, que ter� um choque a partir do pr�ximo ano. A �nica op��o ser� racionalizar os recursos p�blicos destinados ao esporte. Com um cen�rio de crise econ�mica e um d�ficit alto nas contas p�blicas, talvez o melhor caminho seja canalizar os recursos para o esporte educacional”, avalia Lindberg Cury J�nior, secret�rio da Comiss�o do Esporte no Parlamento.

REFOR�O NA BASE No Congresso e no Minist�rio do Planejamento, o cen�rio p�s-Olimp�ada tem sido discutido com preocupa��o nos �ltimos meses e ganhou for�a entre os respons�veis por elaborar o or�amento a proposta de focar os investimentos no esporte de base, ligado �s escolas de ensino fundamental e m�dio. O or�amento deve ser fechado somente no fim do ano, mas alguns programas voltados para atletas de alto rendimento j� s�o dados como encerrados e as federa��es v�o sofrer duros cortes or�ament�rios.

“Ser� preciso brigar para manter outros programas, como o Atleta na Escola, que foca nos investimentos de base. Vamos discutir o retorno da obrigatoriedade de educa��o f�sica como disciplina obrigat�ria em todas as escolas e tamb�m mexer nas verbas provindas da Loteria Mineira. Hoje, uma parte muito pequena vai para o esporte escolar”, diz Halum.

CORTE E INSATISFA��O As m�s not�cias para atletas, t�cnicos e torcedores que esperam ver o Brasil entre as pot�ncias esportivas mundiais come�aram bem antes da Rio’2016. Em abril, o Minist�rio do Esporte interrompeu o lan�amento de editais que previam investimentos p�s-Olimp�ada da ordem de R$ 150 milh�es. O corte gerou insatisfa��o entre federa��es, que cobraram investimentos regulares para desenvolver as modalidades esportivas.

Al�m dos cortes de verbas do minist�rio, as federa��es j� trabalham com o cen�rio de redu��o para 2017 dos investimentos de grandes empresas. Entre 2009 e 2016, empresas como a Petrobras, Caixa, Banco do Brasil e Correios despejaram grandes montantes para estimular os esportes ol�mpicos. Algumas empresas esperam manter os patroc�nios at� o ano que vem, outras t�m or�amentos incertos at� agora e devem reavaliar os gastos.


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