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Estado de Minas

Temer convocar� 1� reuni�o ministerial


postado em 31/08/2016 07:31

Bras�lia, 31 - Caso o impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff seja aprovado nesta quarta-feira, 31, pelo Senado, o presidente em exerc�cio Michel Temer pretende comandar sua primeira reuni�o ministerial, no Pal�cio do Planalto, para dar as primeiras instru��es sobre a nova fase do governo. Se houver o afastamento definitivo, Temer toma posse no Congresso Nacional e, depois, deve gravar um pronunciamento para cadeia de r�dio e TV.

Os hor�rios e os cronogramas dependem do fim da vota��o no Senado. Temer tem pressa porque vai viajar para a China, onde participar� da reuni�o do G-20 nos dias 3 e 4 de setembro. A previs�o de passar por Xangai, para participar do encerramento do encontro de empres�rios no dia 2, continuava mantida at� a noite de ter�a-feira. Na Base A�rea de Bras�lia, deve ocorrer a transmiss�o de cargo do presidente, j� efetivo, para o presidente da C�mara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

A posse de Temer dever� ser em sess�o solene no Congresso. O rito ser� fechado pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), mas h� pontos definidos na Constitui��o e o modelo deve seguir o que ocorreu quando Itamar Franco assumiu a presid�ncia em 29 de dezembro de 1992, ap�s a ren�ncia de Fernando Collor, que teve a abertura do processo de impeachment na C�mara dos Deputados. Entre a ren�ncia de Collor e a convoca��o da sess�o solene passaram-se pouco mais de tr�s horas at� a posse.

No caso de Temer, entretanto, a situa��o � diferente. Ap�s o julgamento, Dilma e Temer ser�o notificados da decis�o do plen�rio do Senado. Ent�o, Renan convoca a sess�o solene, o que pode acontecer - e como quer o Planalto - logo ap�s revelado o resultado.

Se Renan decidir seguir o modelo adotado pelo ent�o presidente do Senado em 1992, senador Mauro Benevides, Temer deve ser recepcionado pelo peemedebista em seu gabinete e aguardar l�deres para alguns cumprimentos. Na cerim�nia, o presidente do Congresso dirige algumas palavras ao presidente que ser� empossado. N�o h�, at� o momento, previs�o de discurso de Temer, que, pelas regras estabelecidas, deve apenas fazer um juramento. O Planalto quer que a cerim�nia seja o mais breve poss�vel.

Mensagem � na��o

Temer quer que o modelo seja r�pido, pois, al�m do compromisso no exterior, ele pretende se dirigir pela primeira vez como efetivo em um pronunciamento em cadeia nacional, que j� est� sendo elaborado, mas ainda n�o foi gravado. A ideia � que a grava��o ocorra somente ap�s a confirma��o do resultado do impeachment. O receio de Temer � �sentar antes do tempo na cadeira" e passar uma mensagem que contrarie o discurso do Planalto de buscar �uni�o nacional" ap�s o impeachment.

Um interlocutor do presidente ressaltou que, por causa da restri��o de 12 horas para que seja feita a convoca��o de cadeia nacional, o modelo da fala de Temer pode ter de ser revisto. Caso n�o seja poss�vel, h� a possibilidade de um pronunciamento no Planalto ou uma declara��o � imprensa.

Monitoramento

Na ter�a, o Planalto manteve o monitoramento dos senadores para evitar revers�o de votos. Embora o governo j� tenha sido mais otimista, a conta que fazia era de que o impeachment teria ao menos 59 votos. O Planalto n�o conta mais com o voto de Renan, que deixou de votar sob o argumento para manter isen��o no processo. Na ter�a, Temer conversou por telefone com Renan sobre os tr�mites da posse.

O presidente em exerc�cio deixou a TV desligada na ter�a em seu gabinete, mas foi informado sobre epis�dios da sess�o, como o momento em que o advogado de Dilma, Jos� Eduardo Cardozo, chorou.

Os senadores peemedebistas Romero Juc� e Eun�cio Oliveira est�o ajudando o presidente em exerc�cio a monitorar os votos no Senado. As informa��es s�o do jornal

O Estado de S. Paulo.


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