
O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, comentou na manh� desta ter�a-feira o andamento dos processos da Opera��o Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo ele, os casos na Corte t�m ritmo "mais lento" por serem conduzidos por um tribunal, n�o pela Justi�a de primeiro grau.
"O tribunal n�o foi feito para formar processo, o tribunal foi feito para julgar recurso. Quando se inverte a l�gica fica mais lento mesmo", disse Janot. De acordo com o procurador-geral, isso acontece em "qualquer tribunal".
Os primeiros inqu�ritos da Lava-Jato no STF foram abertos em mar�o de 2015. At� agora, tr�s den�ncias foram aceitas e nenhum pol�tico foi condenado.
Questionado se as observa��es sobre o ritmo s�o uma forma de cr�tica ao foro privilegiado, que faz com que processos penais contra autoridades como senadores e deputados com mandato tenham que ser processados perante a Corte, Janot respondeu: "na extens�o que est�, �".
Janot afirmou que o Supremo tem tomado "todas as provid�ncias" para agilizar os processos penais e citou como exemplo a passagem de julgamentos das investiga��es criminais para as duas Turmas da Corte, compostas por cinco ministros cada. "Ele (o Supremo) est� fazendo o que pode", afirmou Janot, ao deixar sess�o do Conselho Superior do Minist�rio P�blico Federal.