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Estado de Minas

Governo federal quer di�logo com manifestantes

Ministro diz que o Pal�cio do Planalto est� disposto a conversar com quem tiver pautas propositivas para o pa�s, mas n�o discutir� disputas pol�ticas nem quest�es partid�rias


postado em 10/09/2016 06:00 / atualizado em 10/09/2016 08:47

Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha minimizaram protesto e agora governo admite que foi equívoco(foto: José Cruz/Agência Brasil - 24/5/16)
Geddel Vieira Lima e Eliseu Padilha minimizaram protesto e agora governo admite que foi equ�voco (foto: Jos� Cruz/Ag�ncia Brasil - 24/5/16)
Bras�lia - Auxiliares do presidente admitem que h� uma aten��o especial � realiza��o das manifesta��es do pa�s e agora estudam uma forma de tentar dialogar com os movimentos para mitigar os efeitos negativos dos atos. Em ato programado para Bras�lia durante a vota��o do processo de cassa��o do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), na pr�xima segunda-feira, os manifestantes pedir�o tamb�m a sa�da de Michel Temer da Presid�ncia da Rep�blica. O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, disse que o governo se equivocou em avalia��es no in�cio, mas que entende que qualquer ato de protesto tem que ser respeitado por ser democr�tico e que o governo est� disposto a dialogar com quem apresente pautas propositivas. “N�o h� democracia sem que as pessoas possam externar as suas opini�es”, afirmou.

Padilha afirmou tamb�m que o governo n�o tem que interferir em brigas pol�ticas e que rebater o discurso de manifestantes ligados a partidos n�o � papel do governo. “O governo tem que separar a luta pol�tica, aqueles que v�o as ruas pedir ‘Fora, Temer’ com inten��es eleitorais. Isso � uma discuss�o para ser feita pelos partidos”, avaliou. Segundo o ministro da Casa Civil, o governo vai avaliar e analisar as demandas que surgirem nas ruas e caso seja apresentada uma pauta de reivindica��es est� disposto a dialogar. “A exemplo do que fizemos com o movimento dos sem-terra esta semana, que conversamos e chegamos a um entendimento, vamos fazer com quem discutir ideias. � assim que se governa”, completou.

Na v�spera do primeiro evento externo do presidente Michel Temer, no dia 7 de setembro, em Bras�lia, e com a amea�a crescente de manifesta��es em todo o pa�s, o governo buscou aproxima��o com os movimentos sociais ligados, principalmente, � quest�o da terra. Depois de os grupos invadirem a sede do Minist�rio do Planejamento e o Incra, o governo abriu as portas do Planalto e recebeu, dois dias seguidos, para reuni�es, os representantes desses movimentos, que apresentaram uma pauta de reivindica��es. Apesar disso, na festividade do dia 7, o governo foi alvo de uma manifesta��o organizada por movimentos sociais, militantes e estudantes universit�rios. Enquanto Temer e outras autoridades do Executivo acompanhavam o desfile oficial numa �rea isolada, cerca de 2,7 mil pessoas cruzaram a Esplanada dos Minist�rios para protestar contra o governo, segundo c�lculo da Pol�cia Militar do Distrito Federal. Na conta dos organizadores, o p�blico chegou a 5 mil manifestantes.

DESFILE Ap�s o encerramento do desfile, ministros minimizaram as vaias que partiram de convidados de funcion�rios do Pal�cio do Planalto. Na ocasi�o, Padilha questionou o n�mero de pessoas que protestaram: “Quinze, 30 pessoas? N�o havia mais de 18 manifestantes.” Al�m de vaias, tamb�m foram ouvidos gritos de “Fora, Temer” e “golpista” nas arquibancadas. Mas houve manifesta��es favor�veis ao novo governo tamb�m. “A democracia pressup�e liberdade de manifesta��o e, em um contingente desse, dezenas de pessoas se manifestarem � da normalidade”, disse o ministro. Geddel Vieira Lima, da Secretaria de Governo, afirmou que houve mais aplausos que vaias. O secret�rio do Programa de Parcerias de Investimentos, Moreira Franco, disse que, segundo o grupo de intelig�ncia do Planalto, os protestos vieram de funcion�rios da Empresa Brasil de Comunica��o (EBC). “Os protestos s�o normais. Continuamos trabalhando para pacificar o pa�s.” O ministro Raul Jungmann (Defesa) considerou “normal” que existam vozes discordantes, “desde que ajam respeitando a lei”. Um pouco antes do 7 de setembro, Moreira Franco, entretanto, j� havia admitido que houve erro na condu��o do processo de impeachment. Em especial, ao n�o rebater o discurso de que houve golpe, repetido � exaust�o pelo PT. “Fomos soberbos. N�o foi falta de comunica��o, foi falta de combate pol�tico. Deixamos prosperar “, disse.

 

 


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