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Estado de Minas

Parlamentares apostam em qu�rum de mais de 400 e cassa��o de Cunha

Relator do processo contra Cunha, quando o caso come�ou a tramitar no Conselho de �tica h� mais de 11 meses, o deputado Marcos Rog�rio (DEM-RO) admite que ser� uma vota��o tensa, constrangedora, mas "necess�ria"


postado em 12/09/2016 13:38

Futuro político do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) será decidido nesta segunda-feira (foto: AFP / EVARISTO SA )
Futuro pol�tico do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) ser� decidido nesta segunda-feira (foto: AFP / EVARISTO SA )

A poucas horas da sess�o que deve tra�ar o futuro pol�tico do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), advers�rios do peemedebista, que j� est�o em Bras�lia, est�o confiantes na presen�a de mais de 400 deputados em plen�rio e na cassa��o de seu mandato. Relator do processo contra Cunha, quando o caso come�ou a tramitar no Conselho de �tica h� mais de 11 meses, o deputado Marcos Rog�rio (DEM-RO) admite que ser� uma vota��o tensa, constrangedora, mas “necess�ria”.

"O processo est� maduro e tem que ser votado. Cumpriu as etapas", afirmou Rog�rio, afastando qualquer possibilidade de novos questionamentos, como recursos que a defesa de Cunha j� apresentou para criticar etapas da tramita��o do caso. Apesar de seguro sobre a legalidade do processo, Rog�rio sabe que aliados de Cunha devem tentar novas “manobras” nesta fase final. “Desde o inicio, o processo tem sido marcado por manobras. N�o seria novidade eles tentarem novamente agora na fase final”, afirmou.

Na abertura da sess�o, antes mesmo do tempo destinado a Marcos Rog�rio, que ter� 25 minutos para defender seu parecer, j� aprovado pelo Conselho de �tica, em junho, por 11 votos a 9, os deputados poder�o apresentar quest�es de ordem. A expectativa � que os mais pr�ximos de Eduardo Cunha tentem defender um fatiamento da vota��o nos moldes do que ocorreu no Senado, durante o impeachment de Dilma Rousseff, para que seja decidido, separadamente, a perda do mandato e a perda de direitos pol�ticos. “O fatiamento n�o tem amparo legal. A C�mara n�o tem que adotar um precedente desta natureza”, afirmou, ao classificar a medida adotada pelos senadores como uma agress�o � Constitui��o.

Para o relator do caso, a maioria dos deputados j� tem opini�o formada sobre o caso e n�o deve haver surpresas na sess�o. Algumas bancadas marcaram reuni�o para o in�cio da tarde, como o DEM que se reunir� �s 15h para definir se fechar�o ou n�o quest�o, obrigando todos da legenda a seguir um voto. PSDB, PMDB e PR decidiram n�o fechar quest�o.

Outros partidos, entre os que defendem a perda do mandato de Cunha, consideraram desnecess�ria a obriga��o j� que consideram ter um posicionamento un�nime contra o peemedebista. “[O PPS] foi o primeiro partido a ir ao procurador-geral da Rep�blica pedir o afastamento de Eduardo Cunha? Fechar quest�o para qu�? N�s j� estamos fechados h� muito tempo com rela��o a uma figura que assumiu a presid�ncia da C�mara e dentro do processo da presid�ncia provocou aqui situa��es graves do ponto de vista da intimida��o, da persegui��o. E n�o respondeu aos graves crimes que ele cometeu”, afirmou o l�der Rubens Bueno (PR).

Para Bueno, a defesa feita por aliados de Cunha que podem tentar convencer o plen�rio a votar um projeto de resolu��o e n�o o parecer do Conselho de �tica, abrindo possibilidade para minimizar as penas, � “uma jogada desesperada de �ltima hora” que n�o vingar�. Ainda segundo ele, mesmo que Cunha surpreenda e renuncie “na prorroga��o do segundo tempo, essa ren�ncia n�o muda em nada o processo de vota��o. Com certeza, estaremos n�o s� votando a cassa��o do seu mandato, mas por larga maioria. N�s teremos aqui cerca de 480 a 500 deputados para cumprir com seu papel de responder � sociedade brasileira e de forma atrasada aquilo que deveria ter sido resolvido”, afimou.


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