O procurador-geral da Rep�blica, Rodrigo Janot, afirmou que o Brasil vive hoje uma crime “multidimensional” que atinge a �tica, pol�tica e economia. Diante deste cen�rio, segundo ele, o Judici�rio est� inserido como “fonte de esperan�a” para a sociedade.
“E convenhamos, � uma grande responsabilidade para esta Corte”, afirmou Janot, em discurso na posse da ministra C�rmen L�cia na presid�ncia do Supremo Tribunal Federal (STF).
Para ele, a responsabilidade est� nos ombros “robustos” do STF, mas tamb�m com cada um dos magistrados espalhados pelo pa�s.
Ao comentar sobre a Opera��o Lava-Jato – que investiga esquema de corrup��o na Petrobras e j� levou para a cadeia empres�rios e pol�ticos –, Rodrigo Janot disse que vivemos em um sistema “adoecido” que combate as institui��es que buscam mud�-lo.
Ele citou um movimento "virtuoso" de tomada de consci�ncia da sociedade contra a corrup��o e a impunidade. Um exemplo � o pacote de 10 medidas contra a corrup��o, capitaneado pelo Minist�rio P�blico Federal (MPF). Segundo ele, n�o trata-se de um pacote fechado, mas o come�o do debate sobre o fim da corrup��o no pa�s.
Ao elogiar a escolha de C�rmen L�cia para o comando do Supremo, Rodrigo Janot disse que manter o "status quo" ser� perpetuar o atraso, a injusti�a e a impunidade no pa�s.
"O Brasil precisa mudar, e para isso necessita do empenho firme e destemido do Minsit�rio P�blico e dos poderes Legislativo e Judici�rio, este hoje muito bem representado pela s�bia mineirice" de C�rmen L�cia.