A Pol�cia Federal deflagrou nesta ter�a-feira a 7ª fase da Opera��o Acr�nimo. O alvo principal � um primo em segundo grau de Tha�s Pimentel, ex-mulher do governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT). Felipe Torres seria s�cio de Pimentel numa rede do restaurante Madero em um shopping na cidade de Piracicaba (SP). Ele foi alvo de condu��o coercitiva e houve busca e apreens�o em seus endere�os.
A Opera��o Acr�nimo investiga esquema de corrup��o envolvendo a libera��o de empr�stimos do BNDES e outros atos em troca de pagamento de propina para Fernando Pimentel. Na �poca dos supostos fatos ele era ministro do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio no governo Dilma Rousseff, com inger�ncia no banco. O petista n�o � alvo da a��o desta ter�a-feira.
Em junho, a revista �poca divulgou que o aporte no restaurante veio de uma propina de R$ 20 milh�es paga pela montadora Caoa em troca de isen��o fiscal dada por Pimentel enquanto ministro. A informa��o foi dada pelo empres�rio Benedito de Oliveira Neto, o Ben�, operador de Pimentel, em depoimento de dela��o premiada. O dinheiro foi repassado para a Color Print por meio de contrato fict�cio. Essa gr�fica atendia a campanha do petista.
Defesa
O advogado de defesa do governador Fernando Pimentel, Eug�nio Pacelli de Oliveira, disse na manh� desta ter�a-feira que "o governador nunca foi s�cio de Felipe". Felipe Torres � primo em segundo grau da ex-mulher do governador. Pimentel � casado atualmente com Carolina de Oliveira. No passado, ele foi casado com Tha�s Pimentel.
Segundo Pacelli, o governador tamb�m n�o sabe com que dinheiro foi aberto o restaurante de Fl�vio. "E tamb�m n�o sabemos sobre a utiliza��o de recursos il�citos", completou. O advogado tamb�m destacou que Pimentel n�o foi intimado para depor sobre "fatos que n�o lhe dizem respeito". "Essa hist�ria envolvendo tal pessoa (Fl�vio Torres) � caf� requentado. N�o tem nada de novo. J� existia antes da dela��o de Benedito. Ao que se v�, o Brasil vai se transformando em um grande hospital, no qual a preferencia s�o as opera��es. E sempre abertas ao p�blico. Para destruir reputa��es o m�todo � muito eficaz", afirmou Pacelli.
Com Ag�ncia Estado