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Estado de Minas

Planalto e PT avaliam que 'Fora, Temer' se enfraquece ap�s den�ncia contra Lula


postado em 15/09/2016 07:19 / atualizado em 15/09/2016 08:50

Bras�lia e S�o Paulo - O presidente Michel Temer evitou na quarta-feira, 14, comentar a den�ncia contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva. No governo, no entanto, a avalia��o � de que as acusa��es foram "pesadas" e "graves" e serviram para "colocar o PT nas cordas", em um momento em que o partido est� promovendo manifesta��es contra o peemedebista pelo Pa�s.

Para assessores do Planalto, os protestos podem diminuir porque o PT perderia for�a para usar o discurso de "denunciar o golpe". O entendimento � de que a den�ncia ter� grande impacto nas elei��es municipais para os candidatos petistas.

A pr�pria c�pula do PT compartilha dessa avalia��o. No primeiro momento, quando a acusa��o ainda se restringia ao triplex no Guaruj�, o PT adotou em un�ssono o discurso da "persegui��o" a Lula. Depois, conforme as not�cias de Curitiba chegavam, cardeais do partido admitiram que a den�ncia trar� impacto negativo para as candidaturas da legenda nas elei��es e, principalmente, o enfraquecimento do "Fora, Temer".

Os sinais de que o PT voltou � defensiva ficar�o vis�veis a partir desta quinta-feira, na reuni�o ampliada do diret�rio nacional do partido com a presen�a de Lula. O objetivo do encontro era refor�ar as mobiliza��es pelas "Diretas-J�" e contra as reformas trabalhista e da Previd�ncia do governo Temer e iniciar as discuss�es para a reformula��o do PT.

Depois do oferecimento da den�ncia de quarta-feira, o foco ser� a defesa de Lula. Por ordem do ex-presidente, seu discurso, marcado para as 13 horas, ser� aberto � imprensa.

Cen�rio


Segundo um parlamentar petista, a a��o da Lava Jato chegou "bem no momento em que o PT sa�a das cordas e come�ava a encaixar um discurso olhando para a frente". Apesar da derrota no processo de impeachment de Dilma Rousseff, o PT avalia que a performance da presidente cassada na sess�o de julgamento no Senado e seu �ltimo discurso fortaleceram na sociedade a tese do "golpe". Al�m disso, a agenda de ajuste fiscal do novo governo e as manifesta��es de rua colocaram Temer na defensiva.

O caldo criado pelo novo cen�rio deu aos candidatos a prefeito do partido a oportunidade de nacionalizar as campanhas e pegar carona na impopularidade das medidas econ�micas. Muitos deles gravaram com Lula propagandas eleitorais. Agora, avaliam os petistas, a pauta nacional volta a ser negativa para o partido com o retorno da corrup��o ao centro do debate. Apesar disso, Lula deve manter a agenda de viagens pelo Brasil em apoio aos candidatos do PT.

L�der no Senado endossa acusa��o


O l�der do governo no Senado, Aloysio Nunes (PSDB-SP), disse na quarta-feira que a den�ncia apresentada pela for�a-tarefa da Lava Jato contra o ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva comprova que o petista comandou o esquema de corrup��o na Petrobr�s. "N�o h� organiza��o criminosa sem um comando. Era uma jabuticaba brasileira", disse o tucano.

J� o presidente nacional do PSDB, senador A�cio Neves (MG), adotou um tom mais moderado. "O partido aguarda a importante e necess�ria decis�o da Justi�a sobre as acusa��es feitas e que, se confirmadas na sua integridade, n�o deixar�o mais qualquer d�vida sobre a complexa estrutura da organiza��o criminosa estabelecida pelo PT."


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