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Estado de Minas

Opera��o Maus Caminhos apura desvio de R$ 112 mi do Fundo de Sa�de do Amazonas

A opera��o foi deflagrada na manh� desta ter�a-feira pela Pol�cia Federal


postado em 20/09/2016 10:19 / atualizado em 20/09/2016 10:30

Bras�lia - Em conjunto com a Controladoria-Geral da Uni�o e Receita Federal, a Pol�cia Federal do Amazonas colocou nesta ter�a-feira, 20, na rua a opera��o Maus Caminhos cujo objetivo � desarticular uma organiza��o criminosa especializada no desvio de recursos p�blicos do Fundo Estadual de Sa�de do Amazonas. A PF estima que ao menos R$ 112 milh�es foram desviados da sa�de p�blica amazonense.

Est�o sendo cumpridos 13 mandados de pris�o preventiva, 4 mandados de pris�o tempor�ria, 3 condu��es coercitivas, 41 mandados de busca e apreens�o, 24 mandados de bloqueios de contas de pessoas f�sicas e jur�dicas (aproximadamente 30 milh�es), 31 mandados de sequestro de bens m�veis e im�veis (aproximadamente 50 milh�es), todos expedidos pela Justi�a Federal do Amazonas.

Por meio de uma entidade social sem fins lucrativos, o Instituto Novos Caminhos (INC), o grupo driblava os procedimentos licitat�rios do setor de Sa�de estadual e contratava empresas prestadoras de servi�os utilizadas para desviar valores a serem investidos no atendimento � popula��o.

Somente nos �ltimos dois anos, o INC recebeu R$ 220 milh�es do governo estadual. O montante representa quase 25% do total de recursos do Fundo Estadual de Sa�de do Amazonas.

O INC recebeu, em 2014, a qualifica��o do Governo do Estado do Amazonas para administra��o das unidades sa�de UPA Campos Sales, em Manaus, Centro de Reabilita��o em Depend�ncia Qu�mica - CRDQ, em Rio Preto da Eva e a UPA 24 Horas e Maternidade Enfermeira Celina Villacrez Ruiz, em Tabatinga.

Os ind�cios de irregularidades no INC surgiram ap�s uma auditoria da CGU apontar para a suspeita de desvios na contrata��o das empresas Salvare, Total Sa�de e Simea. No curso das investiga��es, ficou constado que o INC funcionava nas mesmas instala��es das empresas contratadas, deixando claro que todas pertenciam ao grupo criminoso.

As investiga��es tamb�m demonstraram que os servi�os, na pr�tica, eram praticados com valores muito superiores aos de mercado, existindo casos de pagamentos em duplicidade e de servi�os pagos que sequer foram prestados.

De acordo com a PF, o dinheiro desviado proporcionava aos alvos investigados uma vida de ostenta��o e possibilitava a aquisi��o de bens m�veis e im�veis de alto padr�o, como mans�es, ve�culos importados de luxo e at� mesmo um avi�o a jato e um helic�ptero, que ser�o apreendidos e/ou sequestrados ao longo do dia.

A opera��o foi executada nos Estados do Amazonas, S�o Paulo, Goi�s, Minas Gerais Horizonte e Distrito Federal, por 185 policiais federais, 35 servidores da CGU e 50 servidores da Receita Federal. Os investigados responder�o pela pr�tica dos crimes de organiza��o criminosa, falsidade ideol�gica, peculato, fraude licitat�ria e lavagem de capitais.


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