S�o Paulo - A for�a-tarefa da Opera��o Lava-Jato afirmou em coletiva de imprensa na manh� desta quinta-feira, 22, que o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi preso temporariamente para que os investigadores levantem mais provas das suspeitas de desvios de recursos da Petrobras para pagamento de propina. Mantega foi preso pela manh� em S�o Paulo no �mbito na 34ª fase da Lava-Jato, denominada pela Pol�cia Federal como "Opera��o Aquivo X".
Segundo o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima, do Minist�rio P�blico Federal, a for�a-tarefa chegou a pedir a pris�o preventiva de Mantega, que foi negada pelo juiz federal S�rgio Moro. O magistrado deferiu o pedido alternativo dos procuradores, que foi a pris�o tempor�ria. "O principal motivo do pedido foi em rela��o � ordem p�blica, uma quest�o de reitera��o de condutas criminosas pelo grupo pol�tico. Estamos falando ainda em valores bilion�rios desviados dos cofres", justificou o procurador.
O pedido de pris�o de Mantega foi fruto de um depoimento concedido em junho de 2016 pelo empres�rio Eike Batista que, segundo a for�a-tarefa, compareceu "espontaneamente" � Procuradoria e est� caracterizado na investiga��o como testemunha, e n�o como colaborador.
Eike contou que realizou uma reuni�o com Mantega em novembro de 2012 e pediu que houvesse a doa��o de R$ 5 milh�es para quita��o de d�vidas de campanha eleitoral do PT, supostamente da campanha presidencial de Dilma Rousseff em 2010, segundo os procuradores.
Curitiba
O ex-ministro deve deixar a sede da Pol�cia Federal em S�o Paulo �s 14h e seguir para o aeroporto de Congonhas, na zona sul de S�o Paulo, de onde embarcar� para Curitiba. Preso temporariamente, ele estar� � disposi��o do juiz federal Sergio Moro.
O empres�rio Francisco Corrales, tamb�m alvo da opera��o, saiu da sede da PF junto com agentes e seguiu de carro para Curitiba, onde estar� � disposi��o da Justi�a.