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Estado de Minas

Pris�o de Palocci coloca Lava-Jato cada vez mais perto de Lula

A narrativa constru�da pelos procuradores da Lava-Jato e pelo juiz S�rgio Moro, na opini�o un�nime dos petistas, leva direto ao ex-presidente


postado em 27/09/2016 08:17

Palocci é conduzido por agentes da Polícia Federal para a prisão: petistas preocupados com impacto na eleição municipal de domingo(foto: Heuler Andrey/AFP)
Palocci � conduzido por agentes da Pol�cia Federal para a pris�o: petistas preocupados com impacto na elei��o municipal de domingo (foto: Heuler Andrey/AFP)

A pris�o de Antonio Palocci, ex-ministro da Fazenda e ex-chefe da Casa Civil, representa mais uma baixa na longa lista de petistas que chegaram ao poder com Luiz In�cio Lula da Silva em 2003 e que ca�ram por acusa��es de corrup��o no mensal�o, na Lava-Jato ou em ambos. Palocci � o 12º nome dessa lista, que inclui outros tr�s ex-ministros —como Jos� Dirceu —, um ex-presidente da C�mara, um ex-l�der do governo no Senado, um ex-presidente e um ex-vice do PT, tr�s ex-tesoureiros da legenda e um ex-secret�rio-geral do partido.

A narrativa constru�da pelos procuradores da Lava-Jato e pelo juiz S�rgio Moro, na opini�o un�nime dos petistas, leva direto ao ex-presidente Lula, que passa a ser o principal alvo a ser buscado, embora n�o se saiba em quanto tempo essa situa��o v� ocorrer. A 35ª fase da Lava-Jato levou para a pris�o tempor�ria em Curitiba o homem que, ao lado de Dirceu, permitiu que o ex-torneiro mec�nico chegasse ao Planalto.

Dirceu foi o respons�vel por abrir a cabe�a do partido para compor alian�as menos ortodoxas e aceitar, por exemplo, um empres�rio (Jos� Alencar) como vice de Lula em 2002. E foi Palocci quem idealizou a Carta ao Povo Brasileiro, que amansou o PIB e provou que o PT, caso chegasse ao poder, n�o descumpriria contratos ou promoveria o calote na d�vida externa.

Curiosamente, Palocci, ex-prefeito de Ribeir�o Preto, at� ent�o, sequer fazia parte da c�pula petista. Herdou a vaga de coordenador do programa de governo ap�s o assassinato do ent�o prefeito de Santo Andr�, Celso Daniel, em janeiro de 2002. Foi o respons�vel por conduzir o ajuste fiscal do primeiro mandato, ao lado do ent�o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles — hoje ministro da Fazenda do governo de Michel Temer.


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