
S�o Paulo - Um dos principais organizadores das manifesta��es de rua pelo impeachment da presidente cassada Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) ter� de tirar do ar toda a propaganda pol�tica para o candidato a vereador Fernando Holiday (DEM), um dos coordenadores do movimento, em 24 horas.
MBL � o nome fantasia para o Movimento Renova��o Liberal, pessoa jur�dica, de direito privado. A lei determina que "� vedada, ainda que gratuitamente, a veicula��o de propaganda eleitoral na internet em s�tios".
No site oficial do movimento existe at� uma aba "candidatos", para apresentar os concorrentes apoiados pelo MBL, por Estado. Caso continuem veiculando a propaganda, a pena de multa para o MBL e para Fernando Holiday, segundo a liminar, � de R$ 2 mil por dia.
Desde que o impeachment de Dilma passou na C�mara dos Deputados, em abril, o MBL n�o organizou nenhuma manifesta��o ou protesto, e focou sua atua��o no lan�amento dos mais de 50 candidatos "pr�prios" �s elei��es municipais, dentre eles, Holiday.
Em S�o Paulo, o grupo atua como linha auxiliar da campanha de Jo�o Doria (PSDB).
PSOL
O pedido de liminar foi protocolado no s�bado passado pelo candidato a vereador Todd Tomorrow (PSOL) e teve como base propaganda eleitoral em site de pessoa jur�dica, proibida pelo artigo 96 da Lei 9.504/97.
"� muito relevante para o momento atual observar que o movimento se contradiz por dizer, inicialmente, que era apartid�rio. Ali�s, antipartid�rio, pois eram contra todos. E, agora, est�o se aliando, principalmente a partidos conservadores, como PSDB, PSC e DEM", disse o candidato do PSOL.
Tomorrow afirmou ainda que pretende pedir uma liminar semelhante na semana que vem contra a atua��o do MBL na internet pela campanha de Doria.
Fernando Holiday n�o foi localizado pela reportagem, bem como dos demais l�deres do grupo. O MBL foi o �nico grupo ligado �s manifesta��es do ano passado a se envolver campanhas. As informa��es s�o do jornal
O Estado de S. Paulo.