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Estado de Minas

Para Macri, governo Temer '� uma continuidade' do anterior


postado em 29/09/2016 16:13

Buenos Aires, 29 - O presidente argentino, Mauricio Macri, afirmou na quarta-feira, 28, ver como um modelo o processo de impeachment que levou ao poder Michel Temer, convidado que ele receber� na segunda-feira, 3, em Buenos Aires. Na resid�ncia oficial de Olivos, Macri disse a jornalistas brasileiros n�o ter d�vida da legalidade da queda de Dilma Rousseff.

"Convenhamos que quem est� governando � o vice-presidente (da coliga��o) do PT, que ganhou a elei��o passada. Independentemente de quem tenha convocado para o gabinete, � uma continuidade. N�o importa o que ocorreu na coaliz�o governante", opinou.

Macri assegurou que sua posi��o n�o tem a ver com afinidade ideol�gica com Temer. Lembrou que Dilma recebeu seu advers�rio na �ltima elei��o, o kirchnerista Daniel Scioli, e sua primeira viagem depois de eleito foi para visit�-la.

"Brasil e Argentina est�o acima da pol�tica conjuntural. Posso trabalhar com quem o Brasil decidir que governa. Mas se me perguntarem qual � a figura mais relevante, a que me desperta mais respeito na pol�tica brasileira nos �ltimos 20 anos, claramente � Fernando Henrique Cardoso", acrescentou. FHC visitou na semana passada a Macri, que reconheceu o governo de Temer sete minutos ap�s a posse.

Macri refor�ou que discorda da alega��o de que houve um golpe no Brasil. "A Justi�a � um poder independente, foram feitas investiga��es, iniciou-se um impeachment, o Congresso votou. Acho que as institui��es funcionaram. Internamente pode haver diferentes opini�es ou dirigentes na Am�rica Latina que pensem diferente. Institucionalmente, o Pa�s seguiu todos os passos que correspondem. � um processo institucional que vai potencializar todas as qualidades do Brasil", disse.

H� quase dez meses no cargo, Macri leva adiante um ajuste com pontos em comum ao que Temer pretende implementar. "N�o sei se me corresponde dar conselhos. (Sugiro) afastar-se de discursos, medidas, a��es demag�gicas, populistas que s� trazem mais pobreza para o futuro."

A possibilidade de protestos contra o presidente brasileiro nas cerca de cinco horas que estar� em Buenos Aires n�o preocupa o anfitri�o. "Na Argentina, todo mundo tem a possibilidade de se expressar. Estimulamos que seja em ordem."


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