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Estado de Minas

Com ataques direcionados a Alexandre Kalil, candidatos � PBH sobem o tom no �ltimo debate


postado em 29/09/2016 23:20 / atualizado em 30/09/2016 00:06

No �ltimo debate entre os candidatos � prefeitura de Belo Horizonte, na Rede Globo, na noite desta quinta-feira, os candidatos adotaram uma postura mais agressiva contra o segundo colocado nas pesquisas Alexandre Kalil (PHS).

No primeiro bloco, em que eles fizeram perguntas de temas livres entre os candidatos, Luis Tib� (PTdoB) e Rodrigo Pacheco (PMDB) criticaram Kalil pelas d�vidas com a prefeitura e citaram a fal�ncia de uma das empresas de Kalil. "Ele n�o tem capacidade de ser prefeito de BH. Deve IPTU e a aposentadoria de funcion�rios", atacou Tib�. O ex-presidente do Atl�tico rebateu afirmando que � diferente dos "candidatos deputados" que est�o em Bras�lia "recebendo verbas p�blicas para n�o fazer nada". "Devo o IPTU porque sofro, sou pobre, sou igual a voc� eleitor, n�o tenho dinheiro como o deputado federal", disse Kalil.

O candidato do PMDB tamb�m partiu para o ataque a Kalil quando dirigiu a pergunta para Luis Tib�: "Qual o risco de se colocar na prefeitura uma pessoa despreparada?". O peemedebista ainda afirmou que Kalil "foi condenado pela Justi�a do Trabalho e leva uma vida de maraj�". O mediador do debate concedeu a Kalil o direito de resposta e Kalil criticou a "dobradinha dos advers�rios" para tentar atac�-lo. "A fal�ncia de minha empresa aconteceu h� quatro dias da campanha, por causa de R$ 23 mil. Eles que mal aparecem nas pesquisas est�o tentando hoje um jogo para tentar fazer um milagre e me tirar do segundo turno", rebateu Kalil.

Reginaldo Lopes, candidato do PT, questionou o candidato do PSDB, deputado Jo�o Leite sobre um pronunciamento na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) sobre o direito das minorias e perguntou se o tucano era a favor do relacionamento de pessoas do mesmo sexo. "Quero dizer que tenho minhas convic��es pessoais e n�o abro m�o delas. Todas as pessoas tem o direito de ser o que elas quiserem. Respeito isso", respondeu Jo�o Leite. O candidato D�lio Malheiros, do PSD, fez a defesa da atual administra��o e citou n�meros da educa��o e sa�de como exemplos de sucesso da gest�o de Marcio Lacerda. "Vemos candidatos falando que nada funciona, que a cidade tem que mudar tudo. Ser� que a prefeitura n�o tem nenhuma obra importante?", questionou D�lio. O candidato Marcelo Alvaro Ant�nio (PR) avaliou que a cidade avan�ou em alguns temas, mas que continua atrasada em outros. "Temos muitas coisas que precisam melhorar. As UMEIS, por exemplo, criadas na gest�o anterior a esta, s�o positivas, mas as m�es sabem que n�o conseguem matricular seus filhos, que existem filas e demora", criticou Marcelo.

Por crit�rio adotado pela emissora, foram convidados os concorrentes de partidos com representa��o superior a nove deputados na C�mara dos Deputados, conforme a legisla��o eleitoral, e ainda os que apresentaram �ndice superior a 5% na pesquisa Ibope divulgada no �ltimo dia 22 de setembro.Participam do debate os candidatos Jo�o Leite (PSDB), Alexandre Kalil (PHS), Luis Tib� (PT do B), Rodrigo Pacheco (PMDB), D�lio Malheiros (PSD), Marcelo �lvaro Ant�nio (PR), Reginaldo Lopes (PT) e Sargento Rodrigues (PDT).

Segundo bloco

No segundo bloco, quando os temas a serem debatidos foram sorteados, os ataques entre os candidatos diminu�ram, mas continuaram as cr�ticas � atual administra��o e cr�ticas ao governo federal. Questionado por Sargento Rodrigues (PDT) sobre como lidar com uma prefeitura que ter� or�amento restrito no pr�ximo ano, o candidato Jo�o Leite citou o abandono de Minas Gerais por parte do governo federal. "Em todos os campos � fundamental a participa��o do governo federal e estadual. Falam do trecho do metr� entre o Barreiro e Nova Su��a. No governo do PT n�o mandaram nada para Minas. Nem um centavo. Constru�ram o metr� de Caracas, o porto em Cuba, mas aqui ficamos abandonados", afirmou o tucano.

O candidato Rodrigo Pacheco questionou D�lio Malheiros sobre a pol�tica da atual gest�o sobre habita��o. O candidato apoiado pelo prefeito Marcio Lacerda (PSB) citou a "constru��o de 13,7 mil casas" e os programas de regulariza��o fundi�ria, mas admitiu que "ainda � preciso fazer muito nessa �rea". D�lio perguntou a Pacheco o que eles achava da atual gest�o em rela��o ao atendimento das pessoas e o peemedebista avaliou que "alguns servi�os est�o sendo bem feitos". "Mas temos que entender que o primeiro passo para o servi�o de qualidade � desburocratizar a prefeitura e valorizar os servidores, cumprindo o piso salarial e pagar os sal�rios m�nimos de v�rias categorias. N�o adianta chegar ao centro de sa�de, ter o m�dico mas n�o ter medicamento. Ter a vaga na UMEI e n�o saber como a crian�a est� sendo alimentada", disse Pacheco. Reginaldo Lopes defendeu a ado��o do bilhete �nico para o transporte coletivo e criticou a "falta de interliga��o entre o MOVE e as linhas alimentadoras que levam os passageiros at� os bairros".

O candidato Luis Tib� tamb�m criticou a atual gest�o em rela��o aos problemas de mobilidade urbana. "O prefeito que est� a� fez as ciclovias sem conversar com os usu�rios. Nas linha alimentadoras o servi�o � horr�vel, os �nibus n�o s�o interligados e os �nibus s�o velhos", afirmou Tib�.

Alexandre Kalil, que vinha sendo atacado no primeiro bloco, passou a atacar a gest�o de Marcio Lacerda e o PSDB ao fazer uma pergunta sobre a sa�de p�blica em Belo Horizonte. "A sa�de n�o pode esperar e ela est� gravemente enferma. Quem tomou conta at� agora foram o PSDB e o PSB", afirmou Kalil. Ele criticou os advers�rios, falando que "as promessas repetidas n�o resolvem mais". "Aqui dizem que v�o fazer tudo. V�o fazer pactos. Mas os postos de sa�de est�o caindo aos peda�os. Chega de escutar deputado federal fazer promessa. N�s n�o aguentamos mais promessas desses caras", disparou Kalil.


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