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Estado de Minas

"S� converso com o povo", diz Kalil sobre coliga��es para o segundo turno

Alexandre Kalil, candidato do PHS, descarta alian�a com caciques no segundo turno, diz que n�o vai "se vender" nem negociar com "bocas de aluguel" para se tornar prefeito


postado em 03/10/2016 06:00 / atualizado em 03/10/2016 12:25

Kalil deu entrevista em sua casa quando foi confirmado no segundo turno e disse ter ficado impressionado com a votação que obteve(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Kalil deu entrevista em sua casa quando foi confirmado no segundo turno e disse ter ficado impressionado com a vota��o que obteve (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)

T�o logo foi confirmada a sua participa��o no segundo turno das elei��es em Belo Horizonte, o candidato do PHS, Alexandre Kalil, desdenhou de uma poss�vel alian�a com os partidos e advers�rios que j� est�o fora da disputa. Afirmou que “n�o precisa deles”, n�o vai se “vender”, e que vai dedicar as quatro semanas de campanha para “conversar com o povo” que deu a ele 314.845 votos (26,56% dos v�lidos). “S� converso com o povo. N�o quero aproxima��o de nenhum deles. N�o quero partidos, quero povo. Andar com essa gente n�o � bom, est� provado hoje (ontem) nas urnas”, disparou o ex-presidente do Clube Atl�tico Mineiro. “Quero todos do lado de l�”, completou. Mais cedo, quando votou, ele j� havia dito: “N�o tenho cacique nem quero. N�o quero cacique nenhum perto de mim, no primeiro, segundo, terceiro ou quarto turno”.

Alexandre Kalil agradeceu a vota��o que recebeu e disse ter ficado impressionado com o resultado de um candidato que teve apenas 20 segundos de propaganda eleitoral no r�dio e televis�o. “Voc� lutar sozinho contra dois senadores, um prefeito e um governador e ter 300 mil votos dessa popula��o com 20 segundos de televis�o � um neg�cio absolutamente impressionante. At� eu reconhe�o”, afirmou o ex-cartola, visivelmente emocionado. Bem ao seu estilo, afirmou que a vota��o foi um reflexo de ter dito “apenas a verdade” enquanto seus advers�rios estavam “preocupados em comprar partidos com bocas de aluguel”.

Neste segundo turno, os dois candidatos – Jo�o Leite (PSDB) e ele – ter�o cinco minutos de r�dio e televis�o para pedir votos. Kalil disse que agora ter� tempo para mostrar aos eleitores como vai colocar em pr�tica seu programa de governo. “Est� provado que o povo sabe, e agora vamos mostrar como � vi�vel sem promessas, sem bobagens, fazer a cidade funcionar”. Ele acrescentou os motivos pelos quais acredita que poder� ganhar mais eleitores numa eventual participa��o no segundo turno: “Nunca fiz mal a ningu�m, nunca atrapalhei a vida de ningu�m, nunca prejudiquei ningu�m. Sou um homem de m�o limpa”.



Pouco depois das 20h a apura��o feita pela Justi�a Eleitoral j� assegurava ao PSDB e ao PHS a presen�a no segundo turno. Kalil permaneceu em seu apartamento, no Lourdes, para acompanhar os n�meros. Ele estava acompanhado da mulher, dos tr�s filhos, noras e sobrinhos. Estavam com ele o candidato a vice-prefeito em sua chapa, Paulo Lamac (Rede), o deputado Iran Barbosa (PMDB) – que coordenou a campanha – e o vereador Daniel Nepomuceno (PPS), atual presidente do Atl�tico. No card�pio da espera, comidas �rabes: charuto, esfirra aberta, quibe cru e frito e arroz com lentilha. Para acompanhar, vinho e refrigerante. Ansioso, Kalil bebeu apenas caf�.


�frica

Alexandre Kalil votou no Col�gio Estadual Central, no Bairro Lourdes, Centro-Sul de BH, pouco antes das 11h, acompanhado pela mulher, Ana Lu�za Laender. Depois de votar, disse que, independentemente do resultado das urnas, “n�o podia morrer sem ter essa caminhada” e que essa � uma “oportunidade rara de o povo de BH ter uma op��o diferente”. “Foi uma aventura, mas uma aventura bacana. O acolhimento me impressionou”, disse. O candidato acusou a atual gest�o de ter “abandonado” as pessoas humildes.

O candidato afirmou que n�o conhecia a periferia de Belo Horizonte e ficou “mexido” com o que viu. “Nunca mais serei o mesmo. Mexe muito com o cora��o da gente. Foi divertido, n�o foi ruim. Sa� viajando por lugares que n�o conhecia. Lugares at� in�spitos. A pobreza de BH chega � beira da �frica. Aqui existe a �frica e conhe�o a �frica melhor do que o que vi aqui”, afirmou Kalil. Antes de entrar em sua se��o de vota��o, ele fez quest�o de deixar claro que n�o � verdade que n�o gosta de pol�tica (seu slogan � “Chega de pol�tico”): “N�o gosto � dessa lama em que atolaram o Brasil, essa sujeirada e roubalheira que � o pa�s hoje”.


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