
O candidato do PSD, D�lio Malheiros, votou de manh� acompanhado pela mulher e pelo prefeito Marcio Lacerda. Ele chegou �s 9h30 ao Col�gio Estadual Central, no Bairro Lourdes, onde criticou as mudan�as no processo eleitoral. “Foi uma elei��o diferente, muito curta e com legisla��o nova, mas apresentamos propostas, mostramos o que fizemos, fazemos e vamos fazer na prefeitura. Da nossa parte, foi uma elei��o de alto n�vel. Foi uma campanha propositiva. Os candidatos come�aram a digladiar e a entrar em discuss�es que n�o envolviam BH. Focamos na administra��o. Constru�mos uma escola a cada 20 dias na cidade”, diz Malheiros.
Malheiros aproveitou para agradecer pelo apoio de Lacerda: “Tenho certeza de que ser� a melhor administra��o dos �ltimos 30 anos por tudo o que tem sido feito na sa�de, educa��o e mobilidade. O eleitor de BH tem elevada consci�ncia pol�tica h� 30 anos. N�o vai se deixar levar por futebol ou religi�o. Vai pensar na cidade e na sua responsabilidade com a cidade”. Malheiros garantiu que a prefeitura est� com as contas em dia, incluindo antecipa��o de metade do 13º sal�rio de seus servidores.
O prefeito Marcio Lacerda, que acompanhou D�lio Malheiros ao Col�gio Estadual Central, onde tamb�m votou, fez quest�o de lamentar as novas regras que mudaram o encaminhamento do processo eleitoral em todo o Brasil a partir deste ano. “Foram blocos de 10 minutos com 11 candidatos em 35 dias. No corpo a corpo na cidade, percebemos muita gente que n�o tinha a menor no��o de quem eram os candidatos. Muitos disseram que votariam em mim e n�o sou candidato. O eleitor n�o teve informa��o suficiente e, desse ponto de vista, a democracia saiu prejudicada”, analisa Lacerda.
Sobre a escolha de Malheiros para entrar na disputa, ap�s a retirada da candidatura de Paulo Brant, o prefeito de BH afirmou: “A op��o pelo D�lio foi a correta, sim, pelo que ele representa na continuidade da nossa gest�o, acompanhando de perto todos os projetos. N�o pudemos manter o candidato que prefer�amos inicialmente em fun��o de problemas jur�dicos que nem ele sabia”.
“Felizmente o Brasil est� evoluindo e tenho absoluta certeza de que teremos condi��o de a economia melhorar no pr�ximo ano. A pol�tica tamb�m vai evoluir na medida em que o eleitor n�o vai mais aceitar promessas mirabolantes, fantasias ou terrenos na Lua. O novo prefeito ser� muito mais cobrado do que todos os anteriores. E que ele respeite o que foi constru�do em termos de gest�o, transparente e honesta, respeitando a popula��o e os impostos pagos por ela”, observa.
PACHECO
O candidato Rodrigo Pacheco (PMDB) votou no Col�gio S�o Tom�s de Aquino, no S�o Bento, Centro-Sul, disse que imediatamente ap�s o resultado das elei��es as decis�es sobre estrat�gias de segundo turno e poss�veis apoios seriam tomadas. “Programamos fazer um di�logo com os demais candidatos. Sempre pautei o di�logo na pol�tica e que o di�logo prevale�a para o bem de Belo Horizonte, s� com pessoas que queiram fazer o bem para a cidade, que tenham propostas executivas para BH. Essa � a nossa mensagem”.Sobre o apoio, ele n�o chegou a ser espec�fico sobre candidatos e partidos. “A quest�o de apoio a outros candidatos ser� decidida imediatamente. Vamos fazer um di�logo para as propostas que Belo Horizonte precisa para resolver seus problemas. N�o vamos, obviamente, nos pautar por mentiras, nossa t�nica sempre foi a da verdade e � o que eu quero que se estabele�a em Belo Horizonte. A verdade para aqueles que est�o prontos e preparados para administrar a cidade”, disse.