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Estado de Minas

PF abre inqu�rito sobre compra de t�rmicas no governo FHC

A Opera��o Lava-Jato est� investigando esquema de corrup��o na compra de termoel�tricas pela Petrobras no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso


postado em 05/10/2016 12:31 / atualizado em 05/10/2016 13:32

Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(foto: Jonathan Melo/Divulgação )
Ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (foto: Jonathan Melo/Divulga��o )
S�o Paulo - A Opera��o Lava-Jato investiga um suposto esquema de corrup��o na compra de termoel�tricas pela Petrobras, no per�odo de 1999 a 2001, durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (PSDB). A Pol�cia Federal abriu inqu�rito para apurar a aquisi��o envolvendo as empresas Alsotm/GE e NRG. A investiga��o parte da dela��o do ex-diretor da �rea Internacional da Petrobras Nestor Cerver�, que, na d�cada de 1990, era gerente de energia do Departamento Industrial da estatal petrol�fera.

O delator narrou que, em 1997, "se vislumbrou a possibilidade de uma crise energ�tica no Brasil" e que a Petrobras come�ou a negociar o desenvolvimento de t�rmicas. Ele apontou o ex-senador e ex-l�der do Governo Dilma no Senado Delc�dio do Amaral (ex-PT/MS), que, na �poca, exercia a fun��o de diretor da Petrobr�s.

"Em 1999, Delc�dio do Amaral assumiu uma das Diretorias da Petrobras, denominada provisoriamente Diretoria de Participa��es; que Delc�dio do Amaral chamou o declarante para trabalhar com ele na Diretoria de G�s e Energia da Petrobras; que, em fevereiro de 2000, o presidente da Rep�blica Fernando Henrique Cardoso criou um programa priorit�rio de termoel�tricas (PPT), para gera��o de energia por meio de termo el�tricas para enfrentar a crise conhecida como 'apag�o'", diz o relato de Cerver�.

O ex-diretor afirmou que a primeira empresa a fornecer turbinas para a Petrobras para constru��o e explora��o de termoel�tricas foi a ABB, em 1999, posteriormente adquirida pela Alstom, depois adquirida pela GE.

"Nessa primeira aquisi��o de turbinas j� houve o pagamento de propina", que "foi negociada com o representante da ABB no Rio de Janeiro", afirmou Cerver�.

"Se acertou o pagamento de uma propina de US$ 600 mil a US$ 700 mil para o pr�prio declarante e um valor um pouco menor, do qual o declarante n�o tem conhecimento, aos funcion�rios que trabalhavam com o declarante na Petrobras", diz o relato. Cerver� tamb�m afirmou que "nessa �poca abriu uma conta na Su��a para receber propina".

Defesas


Por meio de sua assessoria de imprensa, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso informou que "n�o tem informa��es sobre este inqu�rito, mas sempre � favor�vel que den�ncias sejam apuradas."

Tamb�m por meio de assessoria, a GE informou que "n�o foi notificada sobre esse inqu�rito. A empresa n�o vai comentar, j� que n�o comenta nenhum tipo de especula��o".


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