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Estado de Minas

Temer diz que sua gest�o n�o � respons�vel pelo elevado n�vel de desemprego


postado em 06/10/2016 10:49

S�o Paulo, 06 - O presidente Michel Temer rebateu na manh� desta quinta-feira, 6, as cr�ticas de que seu governo foi o respons�vel pela eleva��o do n�vel de desemprego e que foram usadas, segundo ele, nas campanhas municipais realizadas em todo o Pa�s. Em entrevista � r�dio

Jovem Pan

, o peemedebista disse que usaram de uma "inverdade absoluta" para acus�-lo de ser o respons�vel pelos 12 milh�es de desempregados atualmente no Brasil - e ainda pelo seu governo supostamente propor uma jornada di�ria de trabalho de 12 horas.

"O que aconteceu na campanha eleitoral, convenhamos, foi feito com muita falsidade. Isso (a suposta proposta de 12 horas di�rias de jornada) � uma inverdade que eu tive a oportunidade de dizer que n�o era exato, mas ainda assim foi usada politicamente", afirmou o presidente.

Temer afirmou que sua pol�tica est� voltada ao combate do desemprego e ao "olhar para o futuro", citando especialmente a proposta de colocar um teto no crescimento de gastos p�blicos. O peemedebista citou medida da ex-presidente Dilma Rousseff de permitir acordo entre empregados e empregadores para cortar 30% dos sal�rios, nos momentos de crise, o que para ele foi positivo.

Alckmin

O presidente discordou de declara��o feita pelo governador de S�o Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), que afirmou que o governo federal queimaria todo o "cacife" pol�tico para a Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) do teto de gastos e n�o teria for�as para avan�ar nas demais propostas, como a previdenci�ria e a trabalhista.

"Levo sempre em conta as pondera��es do governador Geraldo Alckmin, mas sou obrigado a dizer que voc� precisa fixar um teto para os gastos e na sequ�ncia vai fazendo o que o teto de gastos exige, preservando aquilo que precisa para fazer a reformula��o previdenci�ria", disse. "O m�todo que escolhemos � pensado e adequado", completou.

Segundo Temer, o desempenho dos partidos da base aliada nas elei��es municipais deste primeiro turno - realizada no �ltimo domingo, 2, mostra a legitimidade de seu governo junto � popula��o. "Essa vota��o que saiu no domingo revelou que a base aliada, hoje temos quase 18 partidos apoiando o governo, venceu fantasticamente as elei��es, o que significa por via indireta uma aprova��o de que tudo que foi feito at� agora foi eminentemente constitucional e legal", argumentou.

Marx Beltr�o

O presidente Michel Temer defendeu a nomea��o de Marx Beltr�o para o Minist�rio do Turismo. O alagoano foi nomeado esta semana para o cargo sob cr�ticas por ser r�u no Supremo Tribunal Federal (STF) por falsidade ideol�gica. Al�m disso, Beltr�o teve campanha ao cargo de deputado federal em 2014 financiada por empresas envolvidas na Opera��o Lava Jato.

Na entrevista �

Jovem Pan

, Temer afirmou que o ministro n�o est� envolvido na Lava Jato e que o caso em que � r�u se deve ao fato da prefeitura que comandou ter enviado ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) algumas guias de recolhimento sem o correspondente pagamento. "Eu esperei um tempo para verificar se o caso seria julgado no Supremo, mas percebi que isso s� vai se solucionar talvez no ano que vem", disse Temer, sobre o processo do qual seu ministro � r�u. Ele disse estar "tranquilo" quanto a uma decis�o favor�vel do STF neste caso e que confia que os pagamentos devidos por Beltr�o foram feitos.

Ainda sobre Marx Beltr�o, Temer citou parecer em favor de seu ministro, elaborado pelo advogado e ex-Procurador Geral da Rep�blica Aristides Junqueira, liderando-o para a fun��o.

O presidente tamb�m aproveitou a declara��o para afirmar que o governo jamais vai interferir na Lava Jato e que a posi��o � de que a opera��o "v� para frente".


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