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Estado de Minas

Fontana chama PEC do teto de desatino e acusa PMDB de guerra psicol�gica


postado em 06/10/2016 15:01 / atualizado em 06/10/2016 15:10

Um dos mais aguerridos parlamentares contr�rios � Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, que cria o teto para o crescimento do gasto p�blico, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) chamou nesta quinta-feira, 6, o material de defesa da medida distribu�do pelo PMDB de "panfleto de guerra psicol�gica" e "propaganda do medo".

O deputado ga�cho voltou a questionar porque o ajuste fiscal do governo tamb�m n�o prop�e o aumento da tributa��o sobre grandes fortunas e sobre a transmiss�o de heran�as. "Todos n�s queremos o equil�brio fiscal. Mas o debate n�o � ser contra ou a favor ao equil�brio fiscal, mas sim sobre quem pagar� essa conta", disse o petista. "A PEC almeja apenas cortar o investimento. Esse � o chamado 'samba de uma nota s�', ou o 'samba de uma ideologia s�'", completou.

O parlamentar argumentou ainda que nenhum outro pa�s congelou seus gastos p�blicos por 20 anos, como prop�e a PEC. "Essa PEC � um desatino. Essa � uma ideia do 'economista singular do universo', (o ministro da Fazenda) Henrique Meirelles", alfinetou. "O Brasil n�o � a Su�cia. O Brasil precisa � de avan�ar os investimentos nas �reas sociais", acrescentou.

Fontana ainda aproveitou para citar a baixa popularidade do governo do presidente Michel Temer, elencando dados de recentes pesquisas. "Quero desafiar o ileg�timo Temer a assumir a candidatura dele � Presid�ncia da Rep�blica. Quero desafiar o PSDB e o DEM a apoiarem Temer em 2018. O (senador pelo PSDB-MG) A�cio Neves pode ser o vice dele", ironizou.

Rem�dio 'duro e amargo'

O primeiro vice-presidente da Comiss�o Especial da C�mara que votar� nesta quinta o parecer da PEC 241, Silvio Torres (PSDB/SP), defendeu a cria��o do teto para o crescimento dos gastos p�blicos. Ele admitiu que a PEC � um rem�dio "duro e amargo", mas considerou que a medida � necess�ria.

"Todo mundo sabe que existem sacrif�cios, ningu�m � bobo. O rem�dio � duro e amargo, mas � necess�rio. N�o d� mais para tentar usar rem�dios de curandeiros, como no passado", afirmou. "O caos j� existe. N�o h� como piorar a situa��o se tomarmos essas medidas, pelo contr�rio", completou.

Torres respondeu ainda ao deputado Alessandro Molon (Rede-RJ), que disse que apoiaria a PEC se a proposta come�asse por reduzir os sal�rios e as verbas dos parlamentares. "N�o vai ser o corte de sal�rios e mordomias que vai resolver os problemas do Pa�s. Podemos dar o exemplo, mas o problema do Pa�s � muito maior", rebateu.

Na avalia��o do parlamentar, a economia brasileira hoje est� t�o doente como estava na d�cada de 80 e in�cio da d�cada de 90. "A PEC 241 trata do d�ficit p�blico brasileiro e os n�meros s�o ineg�veis, n�o adianta querer manipul�-los. O n�meros s�o indesment�veis", enfatizou, citando os d�ficits fiscais de 2015 e 2016. "� preciso controlar as despesas que h� muito tempo crescem acima das receitas", acrescentou.


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