
Chamado como testemunha da jornalista e mulher do ex-presidente da C�mara, Cl�udia Cruz, r� da Opera��o Lava-Jato, o ministro das Cidades Bruno Ara�jo (PSDB) respondeu de seu celular os questionamentos da defesa e disse que nunca participou de reuni�o ou conversa "sobre neg�cios com o sr. Eduardo Cunha".
Ao todo, foram 11 perguntas que o tucano respondeu de forma sucinta. Disse que conheceu Cl�udia em uma viagem oficial promovida pela C�mara e que nunca tratou com ela de discuss�es pol�ticas.
O ministro, que � deputado federal, disse ainda que conheceu Eduardo Cunha, a quem classificou de "colega de parlamento", em 2007.
Questionado se Cl�udia acompanhava o marido nas viagens oficiais da C�mara ele afirmou que "eventualmente" ela pode ter comparecido, mas "na condi��o de esposa".
O ministro das Cidades faz parte do rol de 26 testemunhas arroladas pela defesa da mulher do peemedebista cassado, - incluindo parlamentares aliados de Cunha e do presidente Michel Temer, al�m do ex-presidente Collor (1990/1992) e at� o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Francisco Resek.
Cl�udia � r� na a��o penal que responde na Justi�a Federal por supostamente ter lavado mais de US$ 1 milh�o provenientes de crimes atribu�dos ao ex-deputado.
Os investigadores rastrearam o cart�o de cr�dito no exterior e descobriram gastos com roupas, sapatos e bolsas de grife e tamb�m em restaurantes finos na Europa.
Ela tamb�m � acusada de evas�o de divisas. As testemunhas foram indicadas na pe�a de defesa entregue ao juiz S�rgio Moro.
Segundo a den�ncia da for�a-tarefa da Lava-Jato, Cl�udia se favoreceu de parte de valores de uma propina de cerca de US$ 1,5 milh�o que o marido teria recebido para "viabilizar" a aquisi��o, pela Petrobras, de 50% do bloco 4 de um campo de explora��o de petr�leo na costa do Benin, na �frica, em 2011.