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Estado de Minas

Reforma da Previd�ncia tamb�m atingir� classe pol�tica, diz Temer


postado em 11/10/2016 17:07

S�o Paulo, 11 - O presidente Michel Temer afirmou que a reforma da Previd�ncia atingir� todos os setores de forma equ�nime, inclusive a classe pol�tica. Hoje, os parlamentares t�m um regime pr�prio de previd�ncia, por exemplo. O presidente n�o soube dizer, no entanto, como ser� o funcionamento, pois s� recebeu um esbo�o breve sobre o assunto. Ele ainda esclareceu que a reforma tamb�m ser� enviada ao Congresso na forma de Projeto de Emenda � Constitui��o.

"Recebi um primeiro esbo�o da reforma e olharei mais atentamente ap�s a viagem � �ndia e ao Jap�o, mas vai ser geral, vai atingir a todos, evidentemente vamos fazer uma coisa equ�nime, n�o vai ter distin��o de setores. Por exemplo, n�o vai ter diferen�a entre a previd�ncia geral e a de funcion�rios p�blicos. Esse � um ponto que j� est� definido", disse em entrevista � r�dio CBN nesta ter�a-feira, 11.

No caso dos militares, que tamb�m t�m um regime especial de previd�ncia, o presidente refor�ou que ainda n�o sabe como vai funcionar, mas lembrou que a categoria sempre teve tratamento diferenciado em fun��o das peculiaridades da carreira.

Temer reconheceu que a discuss�o sobre as mudan�as na aposentadoria ser� mais "polemizada", mas disse que o governo far� ainda mais reuni�es do que fez para debater a PEC do Teto, porque tem consci�ncia de que, se nada for feito, "daqui a alguns anos, n�o vai haver dinheiro para pagar a aposentadoria."

O presidente ainda disse que espera a resist�ncia de alguns setores da sociedade sobre as mudan�as na previd�ncia, mas disse que o governo vai enfrent�-la. E refor�ou que vai conversar com as centrais sindicais, empres�rios e parlamentares sobre o assunto. "Qualquer acr�scimo na previd�ncia vai ter resist�ncia, mas faz parte e vamos enfrentar. Meu lema � o di�logo".

Temer disse que os governadores o procuraram em fun��o de um movimento nacional para aumentar a contribui��o previdenci�ria de 11% para 14%. Ele pediu para que eles se re�nam para decidir o tema e depois retornem para discutir o assunto, que pode ser alterado por meio de projeto de lei.

Sacrif�cios

Temer afirmou que a aprova��o da PEC 241 em primeiro turno ontem por um placar expressivo "tem gerado uma credibilidade cada vez maior na nossa economia", mas destacou que ainda ser�o feitos sacrif�cios pelo governo e cidad�os. "N�o foram poucas as manifesta��es de natureza nacional e internacional para revelar que o Brasil � um pa�s s�rio, que leva a s�rio as contas p�blicas", afirmou.

"Se haver� sacrif�cios? � poss�vel, uma ou outra coisa, mas em que todos colaboraremos", completou.

O presidente disse que est� "realmente trabalhando" para reunificar o pa�s e voltou a falar sobre a necessidade de sacrif�cios. "Estamos trabalhando pela pacifica��o nacional que passa muitas e muitas vezes por aparentes sacrif�cios", afirmou.

Temer voltou a rebater os argumentos de muitos que "levantaram a voz" para dizer que a proposta acaba com investimentos em sa�de e educa��o. "Eu quero registrar pela en�sima vez que isso n�o vai acontecer", disse, ressaltando que as �reas s�o importantes para o governo e que isso foi "bem compreendido pela C�mara". O presidente disse ainda que esse "primeiro gesto" de aprovar a PEC vai ajudar na retomada da confian�a e do crescimento.

A medida � tida pelo governo como crucial para o reequil�brio das contas e deve ser a marca da gest�o Temer. Segundo um interlocutor do Planalto, o presidente quer que a medida seja o verdadeiro legado de seu governo ao Pa�s, a exemplo do que foi o Plano Real do governo Fernando Henrique Cardoso.

Temer disse ainda que � preciso "fechar os ralos da administra��o p�blica" e citou as medidas de revis�o de aux�lio doen�a e seguro de acidente de trabalho, que com uma readequa��o podem gerar uma economia de R$ 8 bilh�es a R$ 9 bilh�es. O presidente disse ainda que "n�o sem raz�o" manteve os programas sociais do governo da ex-presidente Dilma Rousseff. "N�o s� mantivemos como revalorizamos", afirmou.


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