Bras�lia - O ex-presidente Luiz In�cio Lula da Silva j� avisou aos dirigentes das principais correntes do PT que n�o ser� candidato ao comando da legenda e est� pedindo �s tend�ncias uma "repactua��o" interna para superar a maior crise da hist�ria do partido.
Lula n�o esconde a apreens�o com o racha no PT e insiste em que � preciso deixar de lado as disputas entre grupos, fazer uma autocr�tica e assumir o papel de oposi��o "propositiva" ao governo do presidente Michel Temer.
A c�pula petista est� preocupada com a possibilidade de pris�o de Lula, que � r�u na Lava Jato, e com a sobreviv�ncia pol�tica do partido. Nos bastidores, dirigentes dizem que o governo Temer teria orientado a Pol�cia Federal a "aniquilar" o PT para impedir que a legenda volte ao poder em 2018.
Nos �ltimos dias, Lula se reuniu com dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majorit�ria no PT. Ele tamb�m conversou com l�deres da Articula��o de Esquerda e receber� integrantes da Mensagem ao Partido.
O mandato da atual dire��o do PT venceria em novembro de 2017, mas, diante do agravamento da crise, ser� antecipado, provavelmente para abril ou maio. Embora Lula apoie a mudan�a, apela para o fim do confronto entre as correntes.
Somente neste ano, o PT assistiu ao impeachment de Dilma Rousseff, sofreu a maior derrota eleitoral com a perda da Prefeitura de S�o Paulo e viu importantes nomes do partido serem presos, como o ex-ministro Antonio Palocci. Dois ex-tesoureiros do PT est�o na cadeia.
Diante desse quadro, cinco correntes minorit�rias do PT decidiram na segunda-feira, 17, em plen�ria, refor�ar o movimento de press�o para trocar a c�pula do partido. Sob o mote "Muda PT", o grupo resolveu convocar um encontro, nos dias 3 e 4 de dezembro, para debater os rumos da sigla.
"N�s n�o queremos individualizar a cr�tica nem estamos dando um ultimato, mas a ideia de que tudo o que sofremos vem do ataque da direita impede um debate cr�tico", disse o secret�rio de Forma��o do PT, Carlos �rabe. Apesar de parlamentares que comp�em o grupo argumentarem, a portas fechadas, que pode ocorrer nova debandada no partido se n�o houver mudan�as de pr�ticas internas, �rabe afirmou estar otimista com as discuss�es. "Queremos oxigenar o PT", insistiu.
Para a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS), o comando do partido demonstrou n�o ter capacidade de conduzir esse debate. "N�o se trata mais de ficar numa discuss�o de maioria e minoria dentro do PT. Precisamos ir para a ofensiva contra os ataques", afirmou a deputada. "O PT n�o pode ficar parado."
Um manifesto do "Muda PT", aprovado na noite de segunda-feira, 17, pede que a dire��o convoque "imediatamente" o 6.º Congresso, com o objetivo de discutir uma nova estrat�gia e um programa, al�m de eleger novos dirigentes.
O grupo defende a resist�ncia ao governo Temer e at� uma alian�a para 2018 por meio de uma frente com outras siglas de esquerda e centro-esquerda, como PCdoB e PDT, e com representantes de movimentos sociais. Se essa frente vingar, o PT deve abrir m�o de lan�ar candidato � Presid�ncia e apoiar um nome de outro partido.
Lula n�o esconde a apreens�o com o racha no PT e insiste em que � preciso deixar de lado as disputas entre grupos, fazer uma autocr�tica e assumir o papel de oposi��o "propositiva" ao governo do presidente Michel Temer.
A c�pula petista est� preocupada com a possibilidade de pris�o de Lula, que � r�u na Lava Jato, e com a sobreviv�ncia pol�tica do partido. Nos bastidores, dirigentes dizem que o governo Temer teria orientado a Pol�cia Federal a "aniquilar" o PT para impedir que a legenda volte ao poder em 2018.
Nos �ltimos dias, Lula se reuniu com dirigentes da corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), majorit�ria no PT. Ele tamb�m conversou com l�deres da Articula��o de Esquerda e receber� integrantes da Mensagem ao Partido.
O mandato da atual dire��o do PT venceria em novembro de 2017, mas, diante do agravamento da crise, ser� antecipado, provavelmente para abril ou maio. Embora Lula apoie a mudan�a, apela para o fim do confronto entre as correntes.
Somente neste ano, o PT assistiu ao impeachment de Dilma Rousseff, sofreu a maior derrota eleitoral com a perda da Prefeitura de S�o Paulo e viu importantes nomes do partido serem presos, como o ex-ministro Antonio Palocci. Dois ex-tesoureiros do PT est�o na cadeia.
'Muda PT'
Diante desse quadro, cinco correntes minorit�rias do PT decidiram na segunda-feira, 17, em plen�ria, refor�ar o movimento de press�o para trocar a c�pula do partido. Sob o mote "Muda PT", o grupo resolveu convocar um encontro, nos dias 3 e 4 de dezembro, para debater os rumos da sigla.
"N�s n�o queremos individualizar a cr�tica nem estamos dando um ultimato, mas a ideia de que tudo o que sofremos vem do ataque da direita impede um debate cr�tico", disse o secret�rio de Forma��o do PT, Carlos �rabe. Apesar de parlamentares que comp�em o grupo argumentarem, a portas fechadas, que pode ocorrer nova debandada no partido se n�o houver mudan�as de pr�ticas internas, �rabe afirmou estar otimista com as discuss�es. "Queremos oxigenar o PT", insistiu.
Para a deputada Maria do Ros�rio (PT-RS), o comando do partido demonstrou n�o ter capacidade de conduzir esse debate. "N�o se trata mais de ficar numa discuss�o de maioria e minoria dentro do PT. Precisamos ir para a ofensiva contra os ataques", afirmou a deputada. "O PT n�o pode ficar parado."
Um manifesto do "Muda PT", aprovado na noite de segunda-feira, 17, pede que a dire��o convoque "imediatamente" o 6.º Congresso, com o objetivo de discutir uma nova estrat�gia e um programa, al�m de eleger novos dirigentes.
O grupo defende a resist�ncia ao governo Temer e at� uma alian�a para 2018 por meio de uma frente com outras siglas de esquerda e centro-esquerda, como PCdoB e PDT, e com representantes de movimentos sociais. Se essa frente vingar, o PT deve abrir m�o de lan�ar candidato � Presid�ncia e apoiar um nome de outro partido.