"N�o componho mais o TSE, eu acho dif�cil (encerrar o julgamento em 2016) porque a instru��o de um processo como esse � alongada", disse a ministra, em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura.
C�rmen L�cia lamentou o momento que o Pa�s vive quando foi provocada a fazer uma avalia��o do governo de Dilma Rousseff. "Eu acho que foram v�rios governos, na verdade. O in�cio do primeiro governo era uma coisa e as condi��es econ�micas se deterioram muito. Lamento muito por tudo que passamos, nunca acho que haja para os melhores ou piores governos responsabilidade de uma pessoa sozinha", afirmou.
A ministra comentou que quando pediu para ser chamada de "presidente", e n�o de "presidenta", quando foi eleita para comandar o STF em agosto, n�o estava criticando a forma usada por Dilma Rousseff na Presid�ncia da Rep�blica. "Eu acho que Dilma optou por isso porque era realmente uma marca de uma sociedade t�o preconceituosa quanto a n�s, mulheres, de demarcar um espa�o que chamasse aten��o." Para ela, se o cargo descrito em lei � o de "presidente", o titular que o ocupa n�o pode alter�-lo.
Perguntada se a Constitui��o Federal foi "rasgada" em algum epis�dio recente no Congresso Nacional ou na Justi�a, C�rmen L�cia afirmou que n�o tem essa interpreta��o. "Para isso temos sempre a via do Poder Judici�rio para que se ela (a Constitui��o), por acaso for rasgada, d� sempre um jeito, algu�m vai remendar."
A ministra negou ter interesse em se candidatar a um cargo pol�tico. "N�o tenho essa voca��o, s� sei mexer com processo. Fui advogado, sou ju�za e professora e s� isso", declarou.