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Estado de Minas

Temer afirma que acusa��es contra ministros s�o 'simples alega��es'

"O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alega��o, uma afirma��o. � preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, muito bem, o governo ver� o que fazer", disse o presidente Michel Temer


postado em 18/10/2016 11:25 / atualizado em 18/10/2016 11:45

Presidente Michel Temer está em Tóquio, no Japão, onde chegou acompanhado da primeira-dama Marcela Temer (foto: Beto Barta/PR)
Presidente Michel Temer est� em T�quio, no Jap�o, onde chegou acompanhado da primeira-dama Marcela Temer (foto: Beto Barta/PR)

T�quio - O presidente Michel Temer afirmou nesta ter�a-feira, 18, que o governo vai esperar que as den�ncias de corrup��o e caixa 2 que envolvem membros de seu governos nos �ltimos dias "se consolidem" antes de tomar provid�ncias - sem especificar quais. De acordo com o presidente, nomes como Moreira Franco, Geddel Vieira Lima e Romero Juc� s�o importantes porque "dialogam bem com o Congresso" e podem ajudar na tramita��o de projetos e reformas. Temer est� em T�quio para uma visita oficial de tr�s dias.

Nos �ltimos dias, duas novas den�ncias atingiram ministros de seu governo. Em sua recente edi��o, a revista Veja afirmou que o secret�rio executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco, teria recebido R$ 3 milh�es em propina para cancelar uma obra. A dela��o foi feita pelo executivo Claudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Rela��es Institucionais da Odebrecht, que em depoimento disse � Procuradoria-Geral da Rep�blica (PGR) ter pago o valor em 2014, quando o ministro era secret�rio de Avia��o Civil no governo de Dilma Rousseff.

Questionado pela reportagem sobre as den�ncias na manh� desta ter�a-feira, hor�rio local, Moreira Franco reagiu irritado e se recusou a comentar.

Al�m dele, o ministro do Esporte, Leonardo Picciani (PMDB), � citado em depoimento da matem�tica Tania Maria Silva Fontenelle, ligada � construtora Carioca Engenharia. Ela afirmou ter comprado gado superfaturado da empresa Agrobilara Com�rcio e Participa��es Ltda, de forma a ampliar a movimenta��o de dinheiro em esp�cie, que teria como finalidade o caixa 2. A empresa tem como controladores membros da fam�lia Picciani, incluindo o ministro do Esporte; Jorge Picciani, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, e Rafael Picciani, deputado estadual e secret�rio municipal no Rio.

As informa��es fazem parte de um acordo de leni�ncia assinado no escopo da Opera��o Lava Jato.

Temer n�o citou o nome de seus ministros envolvidos em den�ncias, mas respondeu a uma pergunta sobre se esc�ndalos que atingem nomes como o de Geddel, Moreira Franco e Romero Juc� n�o prejudicam os projetos do governo no Congresso. O presidente disse que n�o. "Em primeiro lugar, facilitam. S�o pessoas que dialogam bem com o Congresso, como eu, voc�s sabem, dialogo muito bem com o Congresso Nacional. Acho que podem ajudar", afirmou.

A seguir, o presidente ponderou as den�ncias, minimizando-as. "O envolvimento dos nomes se deu, convenhamos, por enquanto, por uma simples alega��o, uma afirma��o. � preciso que essas coisas se consolidem. Se um dia se consolidarem, muito bem, o governo ver� o que fazer", disse, completando a seguir: "Se a cada momento que algu�m mencionar o nome de algu�m (na Lava-Jato) e isso passar a dificultar a a��o do governo, fica dif�cil".

Nessa quarta-feira, 19, ele se re�ne com o primeiro-ministro do Jap�o, Shinzo Abe, e com o imperador Akihito.


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