Na segunda, 17, um jantar do "centr�o" inicialmente marcado para discutir o tema causou mal-estar entre auxiliares do presidente Michel Temer e acabou se transformando em uma reuni�o para debater a reforma pol�tica.
Coube ao ministro Geddel Vieira Lima (Secretaria de Governo) alertar os parlamentares que o Planalto considerava a discuss�o inoportuna neste momento. O l�der do PMDB na C�mara, Baleia Rossi (SP), s� aceitou ir ao encontro ap�s receber a garantia de que a sucess�o de Maia n�o seria discutida.
Ap�s os apelos, o anfitri�o do jantar, o l�der do PTB na C�mara, Jovair Arantes (GO), mudou o discurso e defendeu que as articula��es para a sucess�o do comando da C�mara tenham in�cio ap�s o segundo turno das elei��es municipais, marcada para o dia 30. "A discuss�o desse processo � um pouco mais para frente. Come�a em novembro e depois vai acelerando", disse.
Esse tamb�m foi o tom adotado pelo l�der do PSD, deputado Rog�rio Rosso (DF), que defende que � preciso esperar a vota��o da PEC do teto. "Agora n�o � o momento certo. Precisamos pensar no Pa�s", comentou.
Tanto Jovair como Rosso s�o cotados para concorrer � elei��o interna da Casa, marcada para fevereiro. A ideia � que o centr�o, grupo de 13 partidos como o PTB, PSD e PP, tenha um representante na disputa.
O desejo desses deputados � atrair o apoio do PMDB e ganhar for�a para derrubar candidatos de partidos mais tradicionais, como o PSDB, que pode lan�ar os nomes Antonio Imbassahy (PSDB-BA) ou Carlos Sampaio (PSDB-SP).
Maia, por sua vez, tamb�m n�o descarta uma manobra regimental para tentar disputar a reelei��o.