(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer tenta mostrar for�a no Congresso

Horas depois de chegar a Bras�lia, vindo de uma viagem � �ndia e ao Jap�o, o presidente Michel Temer telefonou para l�deres da base aliada para pedir apoio para vota��o da PEC do Teto


postado em 21/10/2016 07:31 / atualizado em 21/10/2016 08:00

Presidente Michel Temer(foto: Beto Barata/PR)
Presidente Michel Temer (foto: Beto Barata/PR)
Bras�lia - A pris�o do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) obrigou o Pal�cio do Planalto a fazer um movimento para aumentar a demonstra��o de for�a no Congresso e afastar o clima de incerteza e mais crise pol�tica � vista.

Horas depois de chegar a Bras�lia, na quinta-feira, 20, vindo de uma viagem � �ndia e ao Jap�o, o presidente Michel Temer telefonou para l�deres da base aliada e pediu apoio para a nova vota��o da Proposta de Emenda � Constitui��o (PEC) 241, que limita em 20 anos os gastos p�blicos.

A PEC ser� levada ao plen�rio da C�mara, na ter�a-feira, 25, em segundo turno, antes de seguir para o Senado. O governo tenta agora conquistar 400 votos para indicar que a Lava Jato n�o atrapalha o ritmo do Congresso.

O receio � de que um placar menor do que os 366 votos obtidos na primeira etapa da vota��o, no dia 10, indique perda de controle do Planalto sobre a base e provoque d�vidas no mercado em rela��o � retomada da estabilidade. Para aprovar a PEC s�o necess�rios 308 votos.

"Para que possamos atrair investimentos, temos de dar confian�a. E essa confian�a s� se d� com lideran�a pol�tica", disse o chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

O ministro admitiu a apreens�o do governo. "� claro que tem preocupa��o. Queremos ter um desempenho ainda melhor do que os 366 votos. Isso � uma sinaliza��o interna e externa de que n�o tem mais crise pol�tica."

O assunto Cunha, por�m, virou tabu no governo. Em reuni�o na quinta-feira, 20, com ministros, Temer refor�ou a ordem - j� transmitida por telefone, ainda em viagem - para que ningu�m comentasse o epis�dio. Auxiliares do presidente repetem o mantra "a vida continua".

Nos bastidores, no entanto, h� o temor dos pr�ximos cap�tulos. Antes de ser preso, o ex-presidente da C�mara disse com todas as letras a aliados: "Vou explodir o Moreira". Era uma refer�ncia ao secret�rio executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Moreira Franco.

Em setembro, dias ap�s perder o mandato, Cunha afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo que Moreira era o "c�rebro" do governo Temer e o acusou de estar por tr�s de irregularidades para financiar obras do Porto Maravilha, no Rio. Argumentou, ainda, que o programa de concess�es de Temer nascia "sob suspei��o". Moreira negou as acusa��es.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)