As ordens foram autorizadas pelo Superior Tribunal de Justi�a (STJ). O �rg�o determinou sigilo das investiga��es. O governador Fernando Pimentel (PT) � acusado de se beneficiar de um esquema de corrup��o a partir de empresas que mantinham contratos com o Banco Nacional do Desenvolvimento Econ�mico e Social (BNDES) e com o Minist�rio do Desenvolvimento, Ind�stria e Com�rcio (MDIC), no qual ele foi titular durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff.
At� ent�o amigo do Pimentel, o empres�rio Benedito Rodrigues de Oliveira Neto, o Ben�, fechou acordo de dela��o premiada para reduzir suas puni��es. Um dos epis�dios contados por ele d� conta que o governador “explicou ao colaborador que havia intermediado um interesse da OAS na constru��o de um gasoduto no Uruguai”, na gest�o do ent�o presidente daquele pa�s Pepe Mujica.
Segundo Ben�, a OAS se comprometeu a doar R$ 3 milh�es para a campanha do governador em 2014, em depoimento em 12 de maio. O ent�o ministro do Desenvolvimento, Fernando Pimentel, “informou que tinha contatos com o ent�o chefe da Casa Civil do (ex-)presidente (do Uruguai Pepe) Mujica, o que viabilizou a contrata��o da OAS para constru��o do gasoduto”.
O advogado de Pimentel, Eug�nio Pacelli, tem criticado as a��es da pol�cia. Hoje, ele disse apenas que desconhecia os mandados da PF na Acr�nimo. “Essa opera��o j� se esgotou”, disse ele em 23 de setembro, data em que foi deflagrada a 9ª fase da Acr�nimo. “O que resta � o gosto pelos holofotes e a busca desesperada de provas que n�o existem. E de fatos que as autoridades tiveram not�cia desde o ano de 2014. N�o existe nem nova fase na Acr�nimo. O �nico fato verdadeiro � que a opera��o agoniza lentamente, diante das in�meras ilegalidades e abusos praticados desde o seu in�cio.”
A assessoria da Pol�cia Federal disse que uma ordem judicial a impede de prestar informa��es. A assessoria do STJ ainda n�o prestou esclarecimentos ao Estado de Minas.