
Oliveira autorizou, na �ltima sexta-feira, 21, a pris�o de quatro policiais legislativos, al�m de uma opera��o de busca e apreens�o na sede da pol�cia legislativa no Congresso Nacional. Na segunda-feira, 24, Renan disse que a opera��o foi fascista e chamou Oliveira de "juizeco". Na sess�o do Conselho Nacional de Justi�a desta ter�a-feira, 25, C�rmen avaliou que "n�o � admiss�vel que qualquer juiz seja diminu�do ou desmoralizado fora dos autos".
"Todas as vezes que um juiz � agredido, eu e cada um de n�s ju�zes � agredido. E n�o h� a menor necessidade de numa conviv�ncia democr�tica livre e harm�nica, haver qualquer tipo de questionamento que n�o seja nos estreitos limites da constitucionalidade e da legalidade", disse. C�rmen destacou que poss�veis erros jurisdicionais ou administrativos devem ser questionados "nos meios recursais pr�prios".
A presidente da institui��o frisou que o CNJ foi institu�do n�o s� para fiscalizar as pr�ticas dos magistrados, mas para garantir a autonomia, "a independ�ncia e a for�a do Poder Judici�rio. "Respeito que n�s devemos e guardamos com os poderes e evidentemente exigimos igualmente de todos os poderes em rela��o a n�s", declarou a presidente do Supremo.
"(Na Constitui��o) se tem que s�o poderes da Rep�blica independentes e harm�nicos, o Legislativo, O Executivo e o Judici�rio. Numa democracia, o juiz � essencial como s�o essenciais os membros de todos os outros poderes, repito que n�s respeitamos", frisou. "Queremos tamb�m, queremos n�o, exigimos o mesmo e igual respeito para que a gente tenha democracia fundada nos princ�pios constitucionais", continuou.
"Somos todos igualmente ju�zes brasileiros querendo cumprir nossas fun��es. Espero que isso seja de compreens�o geral (...) O mesmo respeito que n�s Poder Judici�rio dedicamos a todos os �rg�os da Rep�blica, afinal somos sim independentes e estamos buscando a harmonia em benef�cio do cidad�o brasileiro. Espero que isso n�o seja esquecido por ningu�m, porque n�s ju�zes n�o temos nos esquecido disso", finalizou C�rmen.