Bras�lia - O Minist�rio P�blico Federal do Rio de Janeiro investiga um erro no sistema de inform�tica da Caixa que pode ter resultado em um preju�zo de R$ 1 bilh�o ao segundo maior banco p�blico do Pa�s.
Entre setembro de 2008 e agosto de 2009, a falha no sistema permitiu que corretoras comercializassem t�tulos "podres" (de dif�cil recebimento) assegurados pela Caixa por valores muito acima do mercado.
O setor no qual ocorreu a falha � vinculado � vice-presid�ncia de Loterias e Fundos de Governo, � �poca ocupada pelo atual secret�rio executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e bra�o direito do presidente Michel Temer, Moreira Franco. Descoberto o problema, os compradores entraram na Justi�a contra o banco para cobrar o preju�zo.
Em setembro deste ano, ao levantar suspeita sobre a participa��o de Moreira Franco em desvios do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tamb�m sugeriu o envolvimento do peemedebista no caso.
"Na �poca do Moreira (na Caixa) foi divulgado que houve uma fraude de R$ 1 bilh�o com t�tulos do Fundo de Compensa��o de Varia��o Salarial (FCVS). Uma parte foi vendida para a Postalis (fundo de previd�ncia dos funcion�rios dos Correios). Isso deu um preju�zo para a Postalis que n�o tem tamanho", disse Cunha. Segundo a assessoria de Moreira, o Tesouro Nacional n�o fez qualquer desembolso para quitar o saldo devedor daquele lote do fundo.
O PMDB era respons�vel pela indica��o do presidente do Postalis. � �poca, o presidente do fundo era Alexej Predtechensky, afilhado pol�tico do ex-ministro e hoje senador Edison Lob�o (MA) e do ex-senador Jos� Sarney (AP), ambos peemedebistas.
Durante o "apag�o" no sistema da Caixa, em mar�o de 2009, boa parte dos cr�ditos vendidos pela corretora Tetto foi adquirida pelo banqueiro Antonio Jos� de Almeida Carneiro. Bode, como � conhecido, comprou os ativos por valores baix�ssimos e, em novembro de 2009, repassou esses ativos para o Banco de Bras�lia por R$ 97 milh�es. Ap�s o problema ter sido corrigido, o banco percebeu que os pap�is valiam muito menos. O caso est� na Justi�a.
J� o preju�zo causado � Caixa virou alvo de uma investiga��o no Minist�rio P�blico Federal do Distrito Federal. Entretanto, desde 2011 a investiga��o n�o avan�ou e, h� cerca de dois meses, foi transferida para o Rio.Est� em fase avan�ada a apura��o que trata de agentes privados envolvidos na fraude.
O Minist�rio P�blico Federal do Rio j� mapeou todos que comercializaram os t�tulos e as fraudes encontradas. Agora, a Procuradoria busca averiguar se houve algum tipo de influ�ncia pol�tica na “falha” ocorrida no sistema.
Entre setembro de 2008 e agosto de 2009, a falha no sistema permitiu que corretoras comercializassem t�tulos "podres" (de dif�cil recebimento) assegurados pela Caixa por valores muito acima do mercado.
O setor no qual ocorreu a falha � vinculado � vice-presid�ncia de Loterias e Fundos de Governo, � �poca ocupada pelo atual secret�rio executivo do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) e bra�o direito do presidente Michel Temer, Moreira Franco. Descoberto o problema, os compradores entraram na Justi�a contra o banco para cobrar o preju�zo.
Em setembro deste ano, ao levantar suspeita sobre a participa��o de Moreira Franco em desvios do Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS), o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) tamb�m sugeriu o envolvimento do peemedebista no caso.
"Na �poca do Moreira (na Caixa) foi divulgado que houve uma fraude de R$ 1 bilh�o com t�tulos do Fundo de Compensa��o de Varia��o Salarial (FCVS). Uma parte foi vendida para a Postalis (fundo de previd�ncia dos funcion�rios dos Correios). Isso deu um preju�zo para a Postalis que n�o tem tamanho", disse Cunha. Segundo a assessoria de Moreira, o Tesouro Nacional n�o fez qualquer desembolso para quitar o saldo devedor daquele lote do fundo.
O PMDB era respons�vel pela indica��o do presidente do Postalis. � �poca, o presidente do fundo era Alexej Predtechensky, afilhado pol�tico do ex-ministro e hoje senador Edison Lob�o (MA) e do ex-senador Jos� Sarney (AP), ambos peemedebistas.
Cr�ditos
Durante o "apag�o" no sistema da Caixa, em mar�o de 2009, boa parte dos cr�ditos vendidos pela corretora Tetto foi adquirida pelo banqueiro Antonio Jos� de Almeida Carneiro. Bode, como � conhecido, comprou os ativos por valores baix�ssimos e, em novembro de 2009, repassou esses ativos para o Banco de Bras�lia por R$ 97 milh�es. Ap�s o problema ter sido corrigido, o banco percebeu que os pap�is valiam muito menos. O caso est� na Justi�a.
Rio
J� o preju�zo causado � Caixa virou alvo de uma investiga��o no Minist�rio P�blico Federal do Distrito Federal. Entretanto, desde 2011 a investiga��o n�o avan�ou e, h� cerca de dois meses, foi transferida para o Rio.Est� em fase avan�ada a apura��o que trata de agentes privados envolvidos na fraude.
O Minist�rio P�blico Federal do Rio j� mapeou todos que comercializaram os t�tulos e as fraudes encontradas. Agora, a Procuradoria busca averiguar se houve algum tipo de influ�ncia pol�tica na “falha” ocorrida no sistema.