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Estado de Minas

Lava-Jato identifica contratos milion�rios de Palocci

A empresa do ex-ministro Antonio Palocci teve as contas bloqueadas pela Justi�a


postado em 27/10/2016 07:31 / atualizado em 27/10/2016 08:30

A Justiça mandou bloquear R$ 30 milhões da empresa Projeto, do ex-ministro Antonio Palocci(foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press)
A Justi�a mandou bloquear R$ 30 milh�es da empresa Projeto, do ex-ministro Antonio Palocci (foto: Cadu Gomes/CB/D.A Press)

Curitiba  - A Opera��o Lava-Jato encontrou 44 contratos de consultorias milion�rios com grandes empresas dos mais variados setores do pa�s firmados com a Projeto, empresa do ex-ministro Antonio Palocci. Chamou a aten��o dos investigadores, por�m, o fato de a empresa ter registrado uma folha de pagamento com apenas oito funcion�rios, em 2013, que foi reduzida para cinco neste ano.

O juiz S�rgio Moro bloqueou R$ 30 milh�es da empresa, que foi alvo de buscas da Opera��o Omert� - a 35ª fase da Lava-Jato, no dia 26 setembro. Palocci foi preso no mesmo dia. Segundo a for�a-tarefa, ele atuava como intermediador dos interesses da Odebrecht nos governos do PT e teria recebido R$ 128 milh�es do "departamento de propinas" da empreiteira.

A Projeto mantinha em seu quadro de funcion�rios um administrador, com sal�rio de R$ 8,3 mil; uma assistente administrativa (R$ 7,1 mil); uma funcion�ria aut�noma (R$ 3 mil); e dois motoristas (R$ 4,6 mil e R$ 3,2 mil). Constam ainda como s�cios o ex-ministro e seu sobrinho Andr� Palocci, ambos com sal�rios de R$ 3 mil.

Nas buscas na Projeto, a Pol�cia Federal n�o encontrou nenhum contrato com a Odebrecht. Foram localizados contratos com empresas da ind�stria aliment�cia, assist�ncia m�dica, bancos, entre outras. "N�o se verificou a presen�a de documentos que indiquem a presta��o dos servi�os constantes dos contratos arrecadados na empresa Projeto Consultoria", assinalou o escriv�o da PF Jo�o Paulo de Alc�ntara, respons�vel pelo relat�rio das buscas.

Defesa


O advogado Jos� Roberto Batochio, que defende Palocci, reagiu com indigna��o �s suspeitas lan�adas pela PF sobre as atividades do ex-ministro e de sua empresa. "� preciso deixar claro de uma vez por todas que esse tipo de presta��o de servi�os tem car�ter pessoal, pelo nome, prest�gio e pela capacidade profissional", afirmou Batochio, referindo-se ao ex-ministro da Fazenda (governo Luiz In�cio Lula da Lula) e da Casa Civil (governo Dilma Rousseff).

"Por servi�os efetivos as empresas pagaram. Tudo dentro da legalidade e da normalidade e oferecida � tributa��o", disse.


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