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Estado de Minas

Dist�ncia entre Crivella e Freixo cai na reta final

Candidato a prefeito do Rio, Marcelo Crivella, v� a prefer�ncia do eleitorado diminuir na reta dia da campanha


postado em 30/10/2016 11:01 / atualizado em 30/10/2016 12:02

Rio - Pesquisas de inten��es de votos v�lidos divulgadas ontem mostraram uma queda na dist�ncia entre os dois candidatos que disputam hoje a prefeitura do Rio. A vantagem de Marcelo Crivella (PRB) sobre Marcelo Freixo (PSOL), que j� foi de 33 pontos porcentuais no in�cio do segundo turno, caiu para 14 pontos na v�spera da vota��o, segundo levantamento do Ibope. O candidato do PRB tem 57% das inten��es de votos v�lidos, enquanto o socialista aparece com 43%.

O cen�rio do Ibope � bem pr�ximo do apontado pelo Datafolha, em que Crivella tem 58% das inten��es, ante 42% de Freixo. A margem de erro das pesquisas � de tr�s pontos porcentuais, para mais ou para menos.

Diante desse movimento das pesquisas, o Rio vai hoje �s urnas depois da mais dura campanha de sua hist�ria recente, marcada por ataques que misturaram religi�o, pol�tica e discuss�es sobre ra�a, g�nero e sexo.

Favorito, Crivella, bispo licenciado da Igreja Universal, passou os �ltimos anos tentando descolar sua imagem da institui��o e defendendo em toler�ncia, cercando-se de intelectuais de esquerda e personalidades do samba e at� de religi�es afro-brasileiras. Enfrenta o socialista Freixo, que procura se livrar da pecha de radical, aproximando-se de economistas liberais e rejeitando a associa��o de seu nome aos black blocs, acusa��o que enfrenta desde as manifesta��es de 2013.

Para o cientista social Paulo Ba�a, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), essa foi uma disputa at�pica. O primeiro turno foi marcado pela discuss�o da "n�o pol�tica", em que os candidatos procuraram desqualificar os pol�ticos e partidos e prometeram governo "n�o partid�rio e n�o ideol�gico", diz. "No segundo, mudou o cen�rio. Usaram o que chamo de publicidade de combate. As campanhas foram muito agressivas na desconstru��o do advers�rio. Pol�ticas e projetos ficaram de lado, fortalecendo o descr�dito da popula��o com a pol�tica."

Ataque e contra-ataque


O segundo turno come�ou com debate morno entre Crivella e Freixo. A partir de ent�o, o socialista passou a receber a colabora��o de ex-assessores das campanhas do PMDB e do PSDB e mudou a sua estrat�gia, conforme o Estado revelou. A aposta foi na desconstru��o de Crivella. Chamou a aten��o para seus aliados, como o ex-governador Anthony Garotinho (PR), e reproduziu v�deo em que o evang�lico recebe apoio de fam�lia de milicianos.

O senador se viu acuado. Passou a se recusar a participar de debates. Nas ruas, n�o respondia mais a perguntas dos rep�rteres. As pesquisas indicavam que a estrat�gia de Freixo surtiu efeito e a vantagem para o rival come�ava a cair.

Houve o acirramento da campanha, em que Freixo foi apresentado como defensor de black blocs, do aborto, acusado de ter embolsado parte do dinheiro arrecadado para ajudar a fam�lia do pedreiro Amarildo de Souza e de nepotismo, por ter supostamente conseguido emprego para a ex-mulher em um gabinete do PSOL. Na pesquisa seguinte, eles apareceram estacionados e a diferen�a s� voltou a cair no levantamento de ontem.


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