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Estado de Minas

Desafio de Kalil � cumprir plano de governo com or�amento menor na PBH em 2017

Com um discurso de combate aos antigos pol�ticos e promessa de fazer a capital funcionar, Alexandre Kalil vai assumir a Prefeitura de BH com um or�amento menor que o deste ano


postado em 31/10/2016 06:00 / atualizado em 31/10/2016 13:53

Alexandre Kalil agradece aos eleitores que foram comemorar com ele na Savassi a vitória sobre João Leite (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Alexandre Kalil agradece aos eleitores que foram comemorar com ele na Savassi a vit�ria sobre Jo�o Leite (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

O ex-presidente do Atl�tico, Alexandre Kalil (PHS), ter� o desafio de cumprir um plano de governo de 108 p�ginas com medidas para sa�de, seguran�a p�blica, mobilidade urbana e educa��o, entre outras �reas, administrando um or�amento enxuto de R$ 11.580.356.224,00 – valor previsto para 2017. O empres�rio � o prefeito de Belo Horizonte escolhido por 628.050 eleitores, ou 52,98% dos votos v�lidos, na elei��o mais disputada dos �ltimos 20 anos na capital mineira. O vice-prefeito � o deputado estadual Paulo Lamac (Rede). O tamb�m deputado estadual Jo�o Leite (PSDB) termina o pleito com 557.356 votos, equivalentes a 47,02% do total.

Kalil ter� um or�amento menor do que o deste ano, cujas receitas previstas s�o de R$ 12,277 bilh�es. As despesas na proposta que aguarda aprova��o na C�mara Municipal somam R$ 11.335.356.244. O total dispon�vel para investir em obras, segundo o projeto, � de R$ 1.185.431.445. Outro desafio de Kalil, esse a curto prazo, ser� cumprir a promessa de tirar 2 mil fam�lias das �reas de risco de BH. A cidade tem cerca de 200 �reas de risco geol�gico. Segundo a Urbel, os maiores problemas poss�veis s�o os deslizamentos de encostas. De acordo com a prefeitura, considerando apenas inunda��es, a cidade tem 82 �reas de risco.

Ainda pela manh�, ao votar, Kalil adiantou ontem que seu primeiro ato como prefeito eleito ser� cuidar dessa remo��o. “Esse � o primeiro ato, porque em janeiro come�a a cair casa e morre gente. Na pr�tica tem que correr na Defesa Civil na segunda-feira, na prefeitura e no governo de Minas para que essa cat�strofe que se tornou rotina na vida do pessoal de BH passe a ser exce��o”, afirmou.

Em um feito in�dito, o estreante na pol�tica Kalil chegou � PBH impondo uma derrota ao PSDB.  Mesmo com o apoio ostensivo do presidente nacional  do  partido, senador A�cio Neves, os tucanos, que ancoraram as duas elei��es do prefeito Marcio Lacerda (PSB) e estavam presentes na PBH desde 2008, perderam para o candidato do PHS, um partido pequeno que teve como aliados apenas a Rede e o PV. Com o resultado, Jo�o Leite perde pela terceira vez a chance de alcan�ar o mais alto posto do munic�pio.

Kalil venceu com um discurso de combate aos velhos pol�ticos. Surfou na onda de insatisfa��o da popula��o com a classe e soube capitalizar os votos, apesar do bombardeio que sofreu dos advers�rios nos dois turnos. “Sei a responsabilidade que vamos assumir. Agora � hora de apaziguar os �nimos, de tranquilidade”, afirmou o prefeito eleito. Jo�o Leite fez apenas um pronunciamento no qual agradeceu aos partidos pelo apoio � sua candidatura e ao senador A�cio Neves, que o acompanhou na coletiva. O tucano disse que sai da elei��o preocupado com o alto �ndice de absten��o, de votos brancos e nulos. “A pol�tica n�o pode ser negada porque a democracia se d� no �mbito da pol�tica”, disse.

O prefeito eleito chegou ao posto com promessas simples que, basicamente, consistiam em “fazer BH funcionar”. Avesso a grandes obras de concreto, Kalil se comprometeu a terminar todas as obras paradas do Or�amento Participativo na cidade. Entre as promessas, o ent�o candidato falou em transformar o Hospital do Barreiro em um centro de especialidades m�dicas para conseguir captar mais recursos no SUS.

SEGUNDO TURNO Outras tr�s cidades tiveram segundo turno em Minas Gerais. Em Juiz de Fora, na Zona da Mata, o prefeito Bruno Siqueira (PMDB) foi reeleito com 57,9% dos votos contra 42% da deputada federal Margarida Salom�o (PT). Em Montes Claros, no Norte de Minas, o novo prefeito � Humberto Souto (PPS), escolhido com 65,3% da prefer�ncia. Ele derrotou o prefeito afastado e investigado por corrup��o Ruy Muniz (PSB), que teve 34,6% da vota��o. Em Contagem, na Grande BH, Alex de Freitas (PSDB) foi eleito com 72,9% dos votos contra 27% do prefeito Carlin Moura (PCdoB).

O PT perdeu em todas as sete cidades nas quais disputou o segundo turno. O partido consolidou sua maior derrota na Grande S�o Paulo, �rea em que formava um “cintur�o vermelho”. Em Mau�, Atila Jacomussi (PSB) venceu com 64,47% dos votos contra 35,53% do atual prefeito Donisete Braga (PT). J� em Santo Andr�, foi eleito Paulo Serra (PSDB), que conquistou 78,21% dos votos v�lidos, derrotando Carlos Grana (PT), com 21,79%. Os tucanos conseguiram 11 prefeituras na regi�o.

 

 


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