Alexandre Kalil sempre se considerou inferior ao pai para conduzir o Atl�tico. Elias formou uma das gera��es mais talentosas de todos os tempos do time, que contava com Jo�o Leite (advers�rio de Alexandre na disputa eleitoral), Luizinho, Toninho Cerezo, �der e Reinaldo. Mas a qualificada equipe terminou como vice-campe� brasileira em 1980 e eliminada pelo Flamengo de forma pol�mica na Libertadores de 1981.
De fato, Alexandre Kalil s� apostou na carreira como dirigente esportivo porque o pai o colocou para cuidar da equipe de v�lei do Atl�tico, quando ele ainda tinha 22 anos. O jovem foi buscar no Minas T�nis Clube alguns dos grandes atletas que atuavam em Minas, casos de Pel�, Jos� Roberto Guimar�es, H�lder e Badalhoca. O Galo teve �xito e obteve quatro conquistas estaduais e tr�s metropolitanas em cinco anos.
Kalil voltaria ao Atl�tico em 1999 para assumir a presid�ncia do Conselho Deliberativo com a miss�o de ajudar o clube a se livrar das d�vidas trabalhistas. Em 2008, foi eleito presidente do clube com a miss�o de consolidar a ascens�o do Galo, que havia sido rebaixado � S�rie B tr�s anos antes. Logo de cara, apostou em badalados t�cnicos, casos de Emerson Le�o e Vanderlei Luxemburgo, al�m de jogadores como Corr�a, Ricardinho, Diego Souza e Diego Tardelli.
Seu maior feito na dire��o do Atl�tico foi contratar o astro Ronaldinho Ga�cho, melhor jogador do mundo por duas vezes. A pedido do t�cnico Cuca, o presidente foi ao Rio de Janeiro e logo seduziu o craque, que estava desacreditado e entrou em lit�gio contra o Flamengo. Com o camisa 10, o Galo foi vice-campe�o brasileiro em 2012 e consolidou a base para vencer a Libertadores na temporada seguinte. A conquista consagrou Alexandre Kalil como o maior dirigente da hist�ria alvinegra. Ontem, Ronaldinho felicitou Kalil: “Parab�ns, BH, por eleger um cara do bem”.