(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Temer critica defesa de Dilma em a��o no TSE

Presidente nega preocupa��o com a��o que pode cassar sua chapa com a petista no TSE e condena tentativa da oposi��o de criminaliz�-lo no caso das doa��es eleitorais em 2014


postado em 10/11/2016 06:00 / atualizado em 10/11/2016 07:29

"Tentam jogar em cima do vice para ver se o vice � afastado pelo tribunal, mas isso n�o acontecer�" - Michel Temer, presidente da Rep�blica (foto: Beto Barata/PR)

Bras�lia – O presidente Michel Temer disse ontem ter certeza de que a a��o no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode cassar a chapa presidencial composta por ele como vice e pela ex-presidente Dilma Rousseff, eleita em 2014, n�o vai prosperar. “N�o tenho nenhuma preocupa��o com isso”, disse em entrevista � R�dio Itatiaia.

O presidente criticou ainda segmentos da oposi��o e membros do PT, partido de Dilma, de tentar criminaliz�-lo na a��o. “Lamento porque nessa altura evidentemente a ex-presidente n�o poder� ser afastada. O que fazem aqueles que acham que ainda podem atingir a figura do vice-presidente? (...) Tentam jogar em cima do vice para ver se o vice � afastado pelo tribunal, mas isso n�o acontecer�.”

A fala de Temer � em resposta � defesa de Dilma, que envolveu o PMDB no processo. Os advogados da ex-presidente informaram ao TSE que uma doa��o de R$ 1 milh�o da empreiteira Andrade Gutierrez para a chapa foi arrecadada pelo PMDB.

O presidente, no entanto, reafirmou a tese de que as contas das campanhas foram apresentadas de forma separada e disse que os recursos da construtora Andrade Gutierrez foram doados de forma espont�nea pela empresa. “A empresa veio a n�s durante a campanha e ofereceu colabora��o espontaneamente. N�o tem nenhuma preocupa��o com isso”, afirmou.

Temer afirmou ainda que, se o Judici�rio decidir e todos os recursos forem eventualmente interpostos, ele respeitar� a decis�o. “Sou extremamente obediente �s institui��es. Se um dia l� pra frente, quando todos os recursos forem eventualmente interpostos, se o Judici�rio decidir no sentido negativo, eu obedeceria � decis�o do Judici�rio. Mas tenho a mais absoluta certeza, convic��o de que isso n�o acontecer�”, disse.

CUNHA
Temer disse tamb�m que n�o tem preocupa��o com a possibilidade de uma dela��o premiada do ex-presidente da C�mara Eduardo Cunha e de Marcelo Odebrecht, e o impacto que elas possam ter no governo. Segundo Temer, h� a “maior tranquilidade” em rela��o a isso. “Tenho dito e reafirmado que precisamos aprender no Brasil que h� tr�s poderes na Rep�blica: o Executivo, o Legislativo e o Judici�rio”, disse. “E o Judici�rio est� cuidando disso com muita adequa��o, muita seguran�a, de modo que n�o h� por que se preocupar em rela��o a isso no tocante ao governo”, afirmou em entrevista � R�dio Itatiaia.

Temer recha�ou ainda as falas de que isso poder paralisar o governo. “O Executivo tem as suas tarefas e n�o pode paralisar o pa�s por causa disso”, afirmou. O presidente disse tamb�m que se, eventualmente, algum membro do governo ou do PMDB  vier a ser incriminado, “h� um longo processo pela frente”.

ACAREA��O
O TSE marcou para o dia 17 uma acarea��o entre o ex-presidente da Andrade Gutierrez Ot�vio Azevedo – um dos delatores da Lava-Jato – e o ex-ministro e prefeito eleito de Araraquara (SP) Edinho Silva, que foi tesoureiro da campanha de Dilma Rousseff em 2014 e � investigado pela opera��o. A acarea��o foi marcada ap�s a defesa de Dilma afirmar em um documento enviado ao TSE que a empreiteira doou R$ 1 milh�o � chapa da petista, em 2014, por meio do PMDB. Os documentos apontam que o ent�o candidato a vice, Michel Temer, foi o benefici�rio da doa��o.

Os documentos foram apresentados na segunda-feira pela defesa de Dilma, durante depoimento de Edinho Silva no �mbito do processo que pode levar � cassa��o da vitoriosa chapa Dilma-Temer nas elei��es de 2014. Os documentos podem fragilizar a estrat�gia de Temer de escapar de uma eventual puni��o, caso o TSE decida “separar” o julgamento das contas do atual presidente e de Dilma

Entre os documentos est�o um recibo eleitoral assinado por Edinho e pelo tesoureiro do PMDB, senador Eun�cio Oliveira (CE); um documento que informa a doa��o de R$ 1 milh�o do diret�rio nacional do PMDB para a campanha de Temer, tendo a Andrade Gutierrez como doadora origin�ria; um cheque do PMDB de R$ 1 milh�o depositado na conta da campanha de Temer; e extratos banc�rios que comprovam o dep�sito de R$ 1 milh�o.

Em 19 de setembro, o executivo Ot�vio Azevedo, ex-presidente da Andrade Gutierrez, afirmou ao TSE que houve pagamento de propina disfar�ado de doa��o oficial � campanha de 2014 que elegeu Dilma e Temer.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as not�cias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, fa�a seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)